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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MÚSICA DE ANO NOVO

 


Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor - Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br                                                          


 A gente recebe um monte de entulho pelo correio eletrônico, diariamente, mas às vezes chegam coisas espetaculares. Recebi da minha amiga Fátima de Laguna, há algum tempo, um clipe via Youtube que é um belíssimo cartão de Ano Novo. É uma música cantada por Sandra de Sá, por um cantor de Cabo Verde, Ilo Ferreira, e vários outros cantores e instrumentistas de diversos países, como Buenos Aires, Chile, India, Espanha, Jamaica, etc.

A música é linda, cantada em português e uma outra língua que eu não consegui identificar, talvez seja bengalês, mas não tenho certeza. E digo que é o cartão de Ano Novo ideal, porque a letra é simples, mas diz muito, diz tudo o que queremos para o nosso futuro, para o futuro do ser humano e do lugar onde vivemos.

Vejam alguns trechos: “Peço a Deus / que os homens encontrem / os seus sonhos perdidos / e que os sonhos despertem / esses olhos dormidos / Que o amor transborde / e que vamos em paz. // Peço a Deus / que nos mande do céu / muita sabedoria / um amor verdadeiro / que ninguém passe fome / um abraço de mãos / que vivamos em paz / que terminem as guerras / e também a pobreza / Encontrar alegrias / entre tanta tristeza / que a luz ilumine / as almas perdidas / e um futuro melhor.” Alguém já tinha traduzido um cumprimento entre os seres humanos como “um abraço de mãos”? Pois é.

Não é lindo? Não é a mais pura verdade? Não é o que todos queremos, o que todos pedimos? Como disse a minha amiga Fátima: Natal é isto: gente unida pela música. Parafraseando Mercedes Sosa: “a paz é cantarmos todos juntos!”

O nome do clipe é Satchita e a música, como disse, traduz nossos anseios e esperanças para um futuro melhor.

Considerem a sua letra o meu cartão de Ano Novo. E tenham todos o Ano Novo mais feliz de suas vidas.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O MENINO ESTÁ CHEGANDO...


 
Por Luiz Carlos Amorim – Escritor - http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br

Hoje é o dia tão esperado.Dia de abrir a porta de nossas casas, de nossos corações e convidar o Menino que nasce para entrar, que a casa é dEle. Dia de dizer-lhe que a manjedoura do meu coração, dos nossos corações, de todos os corações está preparada para recebê-lo. Que todos estamos de portas abertas só esperando que ele chegue.

Assim é o Natal. O Filho de Deus nascendo entre nós, em nós, mais uma vez. A manifestação de carinho ao presentear amigos e a família, as festas com muito brilho, muita luz, muita comida, não são nada se o Menino não for convidado. Se Ele não estiver na festa de Natal, a festa não valerá nada. Porque a festa é feita para comemorar o seu nascimento, que significa o renascimento do ser humano, a renovação de nossas vidas, o futuro chegando. Os lábios que beijam nossas pessoas queridas e desejam Feliz Natal devem também dizer uma oração ao Menino que está nascendo para nós. As mãos que abraçam a mão do próximo, que enlaçam seus irmãos, devem se elevar ao céu para agradecer ao Pai pelo Menino que ele envia para nós. E o coração deve se encher de amor para acolher o Menino.

Então não há Natal sem o Menino, sem o Cristo Menino, Filho de Deus. As grandes festas, fartas de tudo, mas sem o nascimento, a presença do Menino, não valem nada.

Esteja certo, irmão, que você sabe o que é Natal. Esteja certo de que você está vendo a luz da estrela-guia apontando o seu coração, anunciando que o Menino está nascendo dentro dele. Que a manjedoura está preparada. Que você está pronto.

E viva o Natal verdadeiro, por inteiro. Porque não há Natal mais bonito e mais verdadeiro do que aquele que acontece dentro de você. Abra seu coração.  Feliz Natal.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

MEU PRIMEIRO NATAL NO INVERNO

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor  – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

De férias nestes meados de dezembro, quase Natal, volto a Portugal e descubro de novo esse país fantástico. Fantástico pela sua gente, pela sua arquitetura, pela sua paisagem, pelos seus vinhos, pela sua comida, por tudo. Já estive aqui antes, mas apesar de ser um país relativamente pequeno, tem muito para se ver, para se encantar, para experimentar, então não deu tempo para conhecer muito e há sempre mais para se ver. E olhem que fiquei uma semana da primeira vez, quase um mês na segunda e quase duas semanas na terceira. Já passei por Lisboa, Porto, Coimbra, Fátima, Estoril, Cascais, Praia do Guincho e algumas outras pequenas cidades. Também fui ao D´ouro, um dos lugares mais lindos da Terra, hospedei-me lá na Quinta  Nieport, em Peso da Régua, mas conheci a Quinta do Valado e tive um jantar na Quinta do Crasto, no Alto Douro. Fui a Sintra, Óbidos, voltei ao Porto e a Coimbra, fui a Évora e outras cidades históricas. E tem mais, muito mais para ir.

Conheci Santiago de Compostela, além de outras cidades da Espanha, como Madri e Cádiz.
                                                                                                                
O frio aqui em Lisboa está beirando zero grau, mas está muito bom, contrastando com o calor que deixamos no Brasil, de certa de quarenta graus. Com o frio daqui a gente usa umas roupas elegantes, podemos comer  as castanhas portuguesas assadas, que encontramos em toda esquina, beber muito vinho e parar pelo caminho, quando se está na rua, para beber ginginha no copo de chocolate. À noite, pode-se encontrar pessoas ou grupos de pessoas cantando músicas de Natal pelas ruas, a decoração é linda, aguça o espírito natalino e percebemos o quanto é importante reunir a família.
                                                                                                                  
Apesar do frio, o sol tem brilhado lindamente, presenteando-nos com dias fabulosos. Só sinto falta, aqui – e a paisagem portuguesa é uma beleza, diga-se de passagem, pois os plátanos e outras árvores estão com as folhas caindo, com um degradé de cores inacreditável – dos jacatirões que festejam o Natal na minha terra, pejado de flores neste fim de primavera e começo do verão, flores que enfeitam tudo para a chegada do Menino que está para chegar.

Gosto de sentir saudades do Brasil em Portugal.

sábado, 13 de dezembro de 2014

A CHAMA DO NATAL

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br 


O Natal está aí e eu percebo que, apesar de saber o que ele significa, sinto que o tempo, passando inexoravelmente, me mostra que minha idade vai avançando e eu vou mudando com ela. Vejo que aquela ansiedade para que o Natal chegasse já não é a mesma da minha infância, da minha juventude, do tempo em que minhas filhotas eram pequenas. Hoje elas estão adultas e a casa está vazia.

O Natal já não é mais tão alegre como outrora. Essa época de reunir a família e os amigos, de nos aproximarmos mais, de comemorarmos juntos a vinda de um Menino que traz sempre, todo ano, um punhado de fé e de esperança pra gente, acaba ficando um pouco triste, quando a gente já perdeu tantas pessoas queridas.

Não estamos sozinhos, é claro, e agradecemos a Deus por termos ao nosso lado muitas pessoas que amamos e poder abraçá-los na noite de Natal é uma bênção. Mas é inevitável lembrar de tantas outras almas abençoadas que não estão mais aqui e que fazem falta, muita falta. Almas que levaram um pedacinho do coração da gente. Então é preciso lembrar do Menino do qual estamos comemorando o nascimento, para não esquecer que nossos entes queridos deixaram, também, um pedacinho do coração deles para cobrir aquele pedacinho do nosso que levaram. Que eles estão, portanto, acolhidos num cantinho do coração e é com o coração que devemos abraçá-los. Coração que ficará mais leve, para dar as boas vindas ao Menino que está chegando para ocupar o seu lugar, se deixarmos.

De maneira que, para espantar a tristeza, para fortalecer a chama do Natal, preciso de crianças, mais do que em outras épocas do ano. Crianças são insubstituíveis no Natal, como se fossem a representação viva do Menino que renasce a cada ano. Podem ser netos, sobrinhos, afilhados, podem ser apenas crianças, simplesmente. Pode ser até nosso animalzinho de estimação, não raro o bebê da casa, por que não? Porque com criança o Natal é mais Natal.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DE FPOLIS



Hoje estamos na Feira do Livro de Florianópolis, com o lançamento do livro "A COR DO SOL" - poemas em cinco idiomas: português, espanhol, italiano, francês e inglês e também do livro "HISTÓRIA DE NATAL" - contos, deste cronista. É as 16 horas, no Largo da Alfândega. Todos estão convidados. Nos vemos lá.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O NATAL DO MENINO


Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br

Há algum tempo, li uma nota na página de cronista daqui da Ilha dizendo que, nos dias atuais, o símbolo do Natal já não é mais o Menino que nasce todo ano para trazer ao mundo paz, fé e esperança. Agora o símbolo é Papai Noel, este senhor que tomou conta do Natal, por conta da conotação comercial que estamos dando à data mais importante da cristandade.

Ele tem razão. O Natal transformou-se em uma festa comercial, quando compramos mais, enfeitamos tudo com muita luz, damos presentes e recebemos presentes. Mas o real significado da data vai sendo esquecido. Quando falamos em Natal, lembramos logo de Papai Noel. Mas não deveríamos lembrar do Filho de Deus, que nasceu para dar uma nova oportunidade ao ser humano?

Comemoramos, festamos muito, bebemos muito, comemos muito – quem pode, é claro, porque há quem não tenha o mínimo para comemorar o nascimento do Menino Filho de Deus, a não ser com uma oração – só não festejamos o real motivo da festa.

Estamos nos distanciando do Menino e de seu Pai, estamos transformando o Natal em uma festa cada vez mais igual às outras. Não deveria ser o contrário? Não deveríamos nos aproximar mais da forças que regem nossos destinos, não interessa o nome que lhe demos?

Precisamos pensar nisso. Quando a noite do dia 24 chegar e abraçarmos nossos amigos, nossa família, nossas pessoas queridas, vamos lembrar do nascimento que é a razão da comemoração. Vamos erguer um pensamento em homenagem ao Menino que espera achar um cantinho em nossos corações para nascer mais uma vez. O Menino que significa renovação da vida, significa recomeçar com nova fé e mais esperança.

Precisamos resgatar o verdadeiro Natal. E isso só é possível se resgatarmos a fé e deixarmos o Menino que está para chegar entrar no coração de cada um de nós. Aí, sim, far-se-á o Natal. Porque Natal não é só Papai Noel. Natal não é Papai Noel.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A ILHA – A PERENIDADE DE UMA PUBLICAÇÃO LITERÁRIA

 
Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
 
A revista Suplemento Literário A ILHA existe há trinta e quatro anos, chegando aos seus leitores ininterruptamente na versão impressa e nos últimos vinte anos também pela internet, ampliando infinitamente a gama de leitores. A publicação do Grupo Literário A ILHA é a mais perene do gênero, já que não há notícia de nenhuma outra revista literária que tenha resistido tanto tempo circulando. Começou na era dos mimeografados, nos anos oitenta e persiste até hoje, publicando autores novos e autores consagrados, catarinenses, brasileiros e até de outros países, como Índia, Rússia, França, Inglaterra, Estados Unidos, México, Portugal, Cabo Verde, Argentina, Espanha, etc.
A edição especial de Natal do Suplemento Literário A ILHA, de número 131, acaba de sair do prelo e de ser colocada no ar, no portal PROSA, POESIA & CIA. Do Grupo Literário A ILHA, em
Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br/SuplAILHA131Dez14.htm  .
Muita prosa e muita poesia, inclusive poemas, crônicas e contos de natal, privilegiando o tema que é muito forte para todos nós, nesta época, para deixarmos de lado. Nomes conhecidos da literatura contemporânea estão presentes nesta edição, como Celestino Sachet, Júlio de Queiroz, Urda Alice Klueger, Enéas Athanázio, Teresinka Pereira, Pierre Aderne e muitos outros que representam muito bem a literatura brasileira aqui dentro do país e fora dele.
Assuntos atuais e prementes, como a reforma do Memorial Cruz e Sousa, em Florianópolis, que mais uma vez não ficou pronto para comemorar o aniversário do poeta maior catarinense, a perda recente do poeta Manoel de Barros, o registro fiel da amizade entre Carlos Drummond de Andrade e Fernando Jorge, Literatura infanto-juvenil, no conto “A Rena do nariz vermelho”, notas sobre o Encontro de Escritores em Joinville, SC, e sobre a Feira do Livro de Florianópolis, e ainda mais prosa e poesia e muita informação literária e cultural.
Até o cantor, compositor, produtor, apresentador e escritor Pierre Aderne, franco-brasileiro que vive em Lisboa, comparece às páginas desta nova edição do Suplemento Literário A ILHA.  Vocês conhecem ele por um dos temas da novela brasileira “Aquele beijo”, onde cantava a música “Fado dos barcos” com Cuca Roseta e dos programas “MPB - Música Portuguesa Brasileira” e “Desafinado”, apresentados na televisão de nosso país. Seu primeiro livro de crônicas e poemas saí brevemente em Portugal.
O Suplemento Literário A ILHA está recheado de boa leitura. Acesse o portal do Grupo Literário A ILHA e leia a revista em pdf. É gratuito. O endereço está acima.