Por Luiz
Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor, fundador e presidente do
Grupo Literário A ILHA, com 35 anos de trajetória, cadeira 19 na Academia
SulBrasileira de Letras. Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
Gosto de música. Gosto de muitos tipos de música e gosto,
principalmente, de música clássica. Por isso, vou a concertos, sempre que
posso. E lá me sinto em casa, seja aonde for. Assim que o concerto inicia, assim
que a música começa a entrar pelos meus
ouvidos e invadir todos os meus sentidos, a preencher a minha alma, penso que
deveria ter lápis e papel comigo, no exato momento em que a peça musical está
sendo executada, para anotar todas as sensações e emoções que sinto. Seria
difícil, é claro, assistir, ouvir a orquestra e anotar, mas lamento não poder
registrar cada instante.
Em cada crescendo da música, alguma coisa se avoluma no meu peito e se espalha em ondas de energia por todos os meus órgãos, pelas minhas entranhas, até a extremidade da minha pele. Meu coração parece querer dançar na cadência da divina música. O calor que eu sinto nas palmas das mãos começa a se espalhar, também, e a cadência da música, aquela energia da qual falei acima parece querer causar erupções por toda a minha pele. Já senti isso muitas outras vezes, sinto sempre, a cada orquestra que vejo e ouço, ao vivo, e quisera não perder nenhum detalhe daquele arrebatamento vertiginoso que me faz quase flutuar acima do meu corpo, no enlevo de quantas obras-primas eu tenha o privilégio de ver e ouvir. Minha alma flutua no ritmo da música. E eu sou uma corda vibrando, como se fora um instrumento musical.
Em cada crescendo da música, alguma coisa se avoluma no meu peito e se espalha em ondas de energia por todos os meus órgãos, pelas minhas entranhas, até a extremidade da minha pele. Meu coração parece querer dançar na cadência da divina música. O calor que eu sinto nas palmas das mãos começa a se espalhar, também, e a cadência da música, aquela energia da qual falei acima parece querer causar erupções por toda a minha pele. Já senti isso muitas outras vezes, sinto sempre, a cada orquestra que vejo e ouço, ao vivo, e quisera não perder nenhum detalhe daquele arrebatamento vertiginoso que me faz quase flutuar acima do meu corpo, no enlevo de quantas obras-primas eu tenha o privilégio de ver e ouvir. Minha alma flutua no ritmo da música. E eu sou uma corda vibrando, como se fora um instrumento musical.
Essa vocação para gostar da boa música vem de muito longe,
de quando eu era garoto, adolescente, e não ouvia só a Jovem Guarda, ouvia
também Strauss, Mozart, Beethoven e outros grandes nomes da música imortal. E
me quedava, embevecido, a sentir a energia que cada acorde, cada nota, fazia
vibrar todo meu ser. Era até estranho alguém tão novo gostar daquele tipo de
música. Mas cresci ouvindo a divina música, paralelamente ao tipo de música da
época de que todo jovem gostava.
Hoje tenho um acervo muito grande de música clássica em CDs,
em MP3, em smartfones, no notebook, em pendrives… A boa música é o melhor relaxante, ao mesmo
tempo que é revigorante, nos dá prazer, abastecendo a gente de toda a energia
que ela transmite.
A música é a poesia do som e a música clássica é a
obra-prima dessa poesia. Quem consegue viver sem ela, sem a boa música?
Nenhum comentário:
Postar um comentário