Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor
e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 36
anos de literatura neste ano de 2016. Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de
Letras. http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
Dias das
Mães é sempre um dia importante e de muita comemoração, porque elas, as mães,
são as criaturas mais importantes desse mundão de Deus. São elas que nos trazem
ao mundo. São elas que são filhos aos seus companheiros, que dão netos aos avós
e assim por diante.
É a nossa
mãe que se dedica a nós, seus rebentos, pela vida afora. E quando a gente
cresce e vamos viver a nossa vida para recomeçar o ciclo, ela fica esperando
que os filhos voltem para uma visita, nem que seja rápida, trazendo os netos.
Fico
matutando, aqui, quando o Dia das Mães vai chegando, que ver a filharada
debandar dói um bocado para nós, pais, imagine para as mães. O coração fica
apertado, a saudade toma proporções astronômicas e a casa fica enorme, imensa,
vazia, silenciosa e triste.
Nossa filha
Fernanda veio passar um tempo conosco, inclusive para ajudar, que a mãe fez uma
cirurgia delicada, no final de 2015. E quando maio estava quase chegando, ela
teve que ir embora, ela e o marido vão morar na França.
E então
tudo se repete. Depois de mais de quatro meses, a casa volta a ficar grande
demais, maior ainda. A saudade, que já estava instalada porque Daniela está bem
longe, do outro lado do Atlântico, em Portugal, consegue ficar maior, aumenta
de novo… Era muito bom ter a casa ocupada, viva de novo…
E no Dia
das Mães, a mãe estará sozinha de novo e a casa, tão grande, não terá barulho
de criança. Da nossa filharada.
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