Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor –
Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completou 36 anos em 2016.
Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
– http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
Já estive
no Douro, há alguns anos, levado por Pierre Aderne e Daniela, e agradeço a eles
por me ter dado a oportunidade de conhecer um dos lugares mais lindos de
Portugal e do mundo. Fiquei hospedado em uma quinta produtora de vinhos em Peso
da Régua e Dani e Pierre nos levaram, a mim e a Stela, ao Crasto, também, para
um jantar na quinta do mesmo nome.
Douro e
Trás-os-Montes me cativaram. E voltei, nesse junho de 2016, para andar no meio
do Rio Douro, através do Rio Douro, pois até então eu havia estado em suas
margens, admirando a sua beleza. Peguei uma barca para um cruzeiro até Pinhão,
passando pela Régua e pude admirar com mais vagar o grande rio do norte de
Portugal e suas margens, pejadas de vinhedos, de um outro ângulo: pude
experimentar o olhar do próprio rio. Os famosos socalcos – plataformas cortadas
nos morros para que formem degraus -, os terraços ou escadas onde são plantadas
vinhas por todos os montes que formam a região do Douro, estavam verdinhos,
verdinhos, com os pés de uvas começando a carregar de cachos de uvas.
E ver as
margens do Rio Douro muito verdes, intensamente verdes, com suas vinhas
carregando de cachos de uvas da melhor qualidade, uvas que vão se transformar
nos melhores vinhos, é uma sensação inigualável. Meus olhos míopes se enchem
com essa beleza ímpar. É tanta uva, tanto verde, tanto encantamento… E ainda
tem as oliveiras, também, por todo lado.
O Douro,
região do norte de Portugal que tem esse nome justamente por causa do grande e
belo rio que domina o vale, é verdadeiramente um dos lugares mais lindos do
mundo. Além da beleza da cultura das uvas – nesta época, início do inverno na
Europa, está começando a produzir, lá por outubro é feita a vindima, pois os
frutos estarão maduros, prontos para serem colhidos e em seguida as folhas das
uvas transformam-se num degradé belíssimo, assumindo quase todas as cores que
existem – o Rio Douro é navegável e podemos deslizar através do seu leito para
admirar toda essa natureza de beleza incomensurável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário