Por Luiz Carlos Amorim – Escritor,
editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 36 anos
de trajetória. Cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras. http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br – http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
Não vejo muita televisão, confesso, mas
excepcionalmente, vemos alguma coisa que se aproveite por lá. Não é muito comum
vermos publicidade honesta, mas vi uma que me agradou, hoje, na TV aberta, se
não me engano: “Leia para uma criança, isso muda o mundo.” Pois então não é verdade? Numa outra
crônica para o Dia da Criança, eu conclamava os pais, avós, tios, padrinhos e
madrinhas, a darem livros de presentes para suas crianças, além do brinquedo. E
que lessem para aquelas que ainda não sabem ler, pois é só assim, colocando os
livros nas mãos e diante dos olhos das crianças desde a mais tenra idade, que
podemos ajudar a incutir o gosto pela leitura.
Então vejo essa publicidade na televisão
e não posso deixar de falar sobre ela. Ler para as nossas crianças pode mudar o
mundo, sim, pois se elas crescerem com livros a sua volta, será mais muito mais
fácil para elas estudarem. E se forem bons estudantes, terão melhor
qualificação para o mercado de trabalho e, consequentemente, terão um padrão de
vida melhor. E se tivermos, no futuro, mais pessoas esclarecidas, com boa
educação, nossos governantes, empresários, etc. serão melhores do que os que
temos hoje, o que pode significar que teremos países melhores, políticos
melhores, quem sabe, um mundo melhor, uma vida melhor.
De maneira que aproveito para convidar a
todos que passem a ler mais para suas crianças. Pode ser a fábula, daquelas que
conhecemos há várias gerações, pode ser gibi, pode ser a nossa boa literatura
infanto-juvenil. Mas leiam, leiam muito, leiam sempre. Isso aproxima a família
e melhora o desenvolvimento da criança. Ter o hábito da leitura é descobrir o
mundo. Se soubermos ler bons livros, saberemos ler o mundo. E, como já disse Affonso Romano de Santana,
saber ler o mundo é primordial para cada um de nós e para o resto do mundo.
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