Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 41 anos em 2021. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
Semana das mais frias em Portugal. Aproveitei para terminar
a preparação do material para a editoração da edição de fevereiro da revista
Escritores do Brasil. Na próxima semana ela estará pronta. Li um pouco, escrevi
um pouco também, vi seriados de humor e um ou outro filme e nos divertimos muito
com o Rio.
No domingo não fomos na casa do Rio, pois estava muito frio
e ficamos com o Rio alguns dias na semana anterior, então papai e mamãe ficaram
curtindo o filhote. Na segunda, saímos todos, fomos aos jardins do Príncipe
Real para brincar no parquinho com o Rio e ele se esbaldou. Depois almoçamos
num restaurante da Avenida da Liberdade e comemos uns bitoques, que eu não
havia experimentado ainda: um bife com ovo e batatas fritas. Gostei muito.
Também bebemos um chá de limão, bem quentinho, de casca de limão siciliano. Uma
delícia que a gente também não conhecia. Depois fomos à Rua das Pretas, não o
concerto de maior sucesso de Lisboa, mas a rua de verdade, para levar meu
computador que estava com o botão de ignição sem funcionar e eu não podia
escrever nada, nem trabalhar na revista Escritores do Brasil. Felizmente, a
oficina técnica que eu já conhecia, porque já havia precisado dos seus
serviços, fez o concerto no mesmo dia e à noite eu já estava habilitado a
escrever de novo. Na terça, a gente também não foi não no Rio, fiquei em casa
recuperando o tempo perdido sem computador nos dois dias anteriores. Também fiz
Bayleis, para tomar com café, que neste friozão cai muito bem. Na quarta, vovó
trouxe o Rio para passar o dia na casa da vovó e do vovô. Almoçou conosco e a
sobremesa (mememesa) foi melancia, fruta que ele adora. Brincou muito, lemos
juntos e depois ele tirou um soninho. À noitinha, fomos jantar na casa dele. Aí
brincamos mais um bocado, lemos outros livros, fizemos mais bagunça. Então ele
tomou um banho gostoso para ir nanar e nós voltamos para casa. Na quinta, fomos
jantar na casa do Rio e ele tinha visitas. Brincamos muito, inclusive ele
queria brincar de cavalinho na minha perna, mas não conseguiu subir nela. Eu
estava deitado no chão, no quarto dele, então ele passeou em cima de mim, me
amassou bastante e rimos um bocado. Na
sexta, só a vovó foi lá no Rio e voltou depois do almoço, na hora em que ele
tira o soninho da tarde, mas soubemos que ele não dormiu, enrolou a mãe dele e
ficou acordado. Mas à noite, antes da horinha de nanar ele já estava dormindo.
No sábado, fomos com o Rio no parquinho do Eduardo Sétimo. Depois de brincar
bastante, fomos à Estufa Fria de Lisboa, ali do ladinho do Eduardo Sétimo.
Jardim belíssimo por fora, com lago e tudo e por dentro, jardins com muitas
árvores, inclusive brasileiras, lagos, grutas, pontes, túneis, uma beleza só. Rio
adorou, subiu e desceu um monte de escadas, até colocou a mão num laguinho bem
pequeno dentro de uma gruta. Quando voltamos para a casa da vovó e do vovô, ele
almoçou e depois tirou um soninho bem gostoso, que estava cansado. Então, à
noitinha, voltamos para a casa dele, super bem agasalhados.
E a pandemia vai se agravando, de novo. Número de casos
aumentado, por causa da variante ômicron, número de mortes também e
hospitais lotados. Não é o começo de ano
que a gente esperava. Na segunda, começou em todo o país a campanha de
vacinação infantil contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos. Com quantidade
de doses pequena, mas começou. Em Lucena, na região metropolitana de João
Pessoa, a equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde comprovou erros na
aplicação de vacinas em pelo menos 49 crianças que
receberam doses para adultos, sendo 36 com doses vencidas e 13 dentro
do prazo de validade.
Os brasileiros beberam mais e engordaram no primeiro ano da
pandemia, segundo um estudo publicado pelo Instituto de Estudos para Políticas
de Saúde. O levantamento mostrou que casos de hipertensão e diabetes
dispararam. Mais um ponto de atenção é a redução do percentual da população que
realiza atividades físicas. O único destaque positivo, segundo o levantamento,
foi no número de fumantes, que caiu durante o período da pandemia chegando a
6,7% da população adulta.
Pela primeira vez, na quarta, o Brasil registrou mais de 200
mil casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas. Com isso, a média móvel de casos
nos últimos 7 dias foi a 100.322 - a maior marca registrada até aqui, superando
pela primeira vez o patamar de 100 mil diagnósticos diários. A Anvisa decidiu
adiar a decisão sobre a liberação da venda de testes rápidos de Covid-19 para
que a população possa realizar o exame em casa, os chamados autotestes. A
agência afirmou que precisa de mais dados do Ministério da Saúde.
Na quinta, A Anvisa autorizou a aplicação da
vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, mas incluiu um
veto ao uso em pessoas com baixa imunidade. Alguns pontos de destaque da
decisão: Não pode ser aplicada em imunossuprimidos; Aplicação está liberada
para público com outras comorbidades;
Imunização será em duas doses, aplicadas com intervalo de 28 dias; Vacina é a
mesma usada em adultos, sem adaptação para versão pediátrica.
Na sexta, cartões falsificados, usados para
acessar locais onde é necessário comprovar a vacinação contra a Covid-19, foram
flagrados sendo vendidos por até R$ 200 em plena luz do dia no Rio. Os
flagrantes aconteceram em pelo menos dois pontos da cidade. No Centro, com uma
câmera escondida, a equipe de reportagem filmou o vendedor negociando o
comprovante de vacinação
Uma nota técnica do Ministério da
Saúde traz uma contradição sobre o uso da cloroquina no tratamento contra a
Covid-19. Na página 13, em trecho sobre os elementos técnicos e científicos das
diretrizes terapêuticas, o documento rejeita o uso da substância. “Recomendamos
não utilizar hidroxicloroquina/cloroquina, isolada ou em associação com azitromicina,
em pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 em tratamento
ambulatorial”, orienta o Ministério da Saúde. “A cloroquina e a
hidroxicloroquina não devem ser utilizadas, independentemente da via de
administração (oral, inalatória ou outras)”, acrescenta. Mais à frente, porém,
na página 25, ao tratar de estudos feitos sobre a eficácia dos procedimentos
analisados contra a Covid-19, o Ministério da Saúde afirma que há demonstração de efetividade da
cloroquina e que não há a mesma
demonstração a respeito da vacina. Ainda isso, o governo indicando um
fármaco que comprovadamente não pode ser usado contra a covid. Quando isso vai
parar? O que precisamos é que todos se vacinem.
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