Por Luiz Carlos Amorim
- Escritor, editor e
revisor, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 36 anos de
trajetória, cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras. http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
– http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br
Eu andava
com muita saudade dos encontros semanais com o saudoso Júlio de Queiroz, talvez
o maior escritor catarinense da contemporaneidade. Nós nos encontrávamos com o
Júlio, três, quatro ou cinco pessoas, para conversar sobre literatura, sobre
artes, sobre vida. E ele era um homem culto, experiente, inteligente, que sabia
como ninguém escrever e contar histórias. Era, acima de tudo, um grande amigo.
E encontrar com amigos é tudo.
Então
andava com saudades de me reunir de novo com os amigos, regularmente:
escritores, poetas, leitores. Então surgiu a Confraria do Pessoas, e a Norma, a
cronista da Ilha, que organizou um sarau que provocou o surgimento da
confraria, o Roney, poeta também da Ilha e a Fátima, poetisa de Laguna que
aportou na Ilha, que estão envolvidos com essas novidades, me convidaram para
integrar este encontro de pessoas que gostam de poesia, de literatura, de arte,
de cultura e de Portugal.
Então tenho
orgulho de fazer parte da Confraria do Pessoas. Por que do Pessoas? Como disse
Norma, porque Pessoa é vasto, é múltiplo, é muitos. E porque amamos Fernando
Pessoa e todos os seus heterônimos. Então sou uma das pessoas que compõe a
Confraria do Pessoas. E isso me deixa muito feliz, porque os encontros semanais
estão se sucedendo e cada vez mais pessoas tem aderido a ele. E temos ido a
diferentes lugares da Ilha para engendrar outros encontros em novos lugares,
não só da Ilha, para falar poesia, para consumir poesia, para dividir poesia. Poesia
brasileira, poesia portuguesa, poesia lusófona. Literatura lusófona. É quase um
sarau, em bares, restaurantes, em pizzarias e nem nós sabemos em que outros
lugares. Lugares para lermos poesia ou até mesmo prosa em voz alta, para que
até as outras pessoas presentes possam ouvir, se quiserem.
E falamos
também de Portugal, além da literatura daquele país que todos nós do grupo
amamos: falamos das suas cidades, das suas gentes, da sua cultura, da sua arte,
de tudo que amamos na terrinha. E amamos muito aquele terra, tanto que na
primeira reunião foi pensado um grupo no Face, com o nome de AMOR À PORTUGAL,
onde postamos tudo o que se refere à terrinha, inclusive literatura. E mais
simpatizantes da terrinha vão aderindo. Gente que já foi para lá, como eu, que
vou pela sétima vez, e gente que quer ir o quanto antes.
Além da
página no Face para dividir o amor por Portugal, foi inaugurada também a página
da Confraria do Pessoas. Lá, na abertura da página, consta: “Na
Confraria tudo é novíssimo de tão velho e a cada encontro experimentamos
lugares, recebemos visitas, acolhemos um novo achegado e inauguramos jeitos
mantido o propósito do Ativismo Poético com os dados proselitismos: nossa causa
é a Poesia. Nossa religião, a Beleza. Nosso único partido, a Utopia de mundar o
Mundo para melhor, pois pra pior já tem muita gente trabalhando. Sim, nós
estamos querendo te convencer.”
De maneira que habemos
encontros de poetas, novamente, para falar de livros, de autores, para dizer
poesia, mesmo que não sejamos declamadores, um tributo ao nosso poeta mor Júlio
de Queiroz, que continua presente em nossas reuniões, imortal, através da sua
poesia e a todos os poetas do mundo.
Somos a Confraria do Pessoas. Amamos poesia, amamos Fernando
Pessoa, o Pessoas, amamos Portugal. Se você também ama tudo isso, visite as
páginas do Facebook AMOR A PORTUGAL e CONFRARIA DO PESSOAS. Quem sabe não nos encontramos
fora delas?
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