Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor –
Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo
Literário A ILHA, que completa 42 anos em 2022. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
Pesada, essa semana que acabou, pois além da pandemia, que
ainda continua, temos a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Leis internacionais violadas
e desrespeito ao ser humano, coisas que não podem acontecer para não virarem
lugar comum. Por falar em pandemia, minha filha Fernanda, que mora na França,
pegou a covid, mas deu fraquinho, graças a Deus, pois ela estava vacinada.
No domingo, não fomos ao Rio, pois eles foram visitar
amigos. Na terça, Rio veio visitar vovô e vovó, almoçou conosco, fez muita
bagunça, brincou com vovô, ajudou vovó, fez o lanchinho da tarde e depois fomos
pra casa dele. Queria ficar, mas quando chegamos, papai e mamãe tinham comprado
uma locomotiva que andava sozinha para o trilho que ele já tinha e ainda puxava
os vagões que ele já tinha, também. Brincou muito. Na terça, não fomos no Rio,
estava com resfriado e preferi não arriscar, podia ser gripe. Fiz teste e não
era covid. Na quarta, fomos à casa do Rio e ajudamos o Rio e mamãe a começar a
montar uns móveis e montamos também uma
estante grande. O Rio ajudou na estante também, lógico. Papai fez churrasco e
estava muito bom. Na quinta, mamãe e vovó arrumaram as coisas na estante nova e
Rio também ajudou. Achou umas línguas de
sobra da última festa de aniversário e brincou um bocado. Na sexta recebemos a
visita da prima Bel e almoçamos no largo do Carmo douradas grelhadas, arroz de
tomate e pastéis de bacalhau, numa tasquinha que já conhecíamos, pois já
moramos ali. Depois fomos passear pela beira do Tejo e fomos até Belém. A prima
Bel conheceu tudo o que tinha direito e depois fomos fazer o café da tarde no
Pastel de Belém. Aí voltamos e fomos jantar na casa do Rio e ajudar um pouco na
montagem dos moveis. No sábado fomos à Sintra, para uma feira imensa que há lá,
para comprar umas coisinhas. Rio recebeu visitas e teve churrasco, mas não
fomos porque estávamos cansados.
Não se fala mais em pandemia, por causa da guerra, a não ser
a publicação dos números, que graças a Deus está baixando em alguns lugares,
inclusive no Brasil e aqui em Portugal.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - documento que
reúne um conjunto de leis que têm como objetivo a proteção integral da criança
e do adolescente - diz que “é dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária". “É um direito da criança ser vacinada porque é um dever do
Estado brasileiro oferecer os meios. A partir das
vacinas que são obrigatórias, é obrigação de quem tem a tutela ou guarda levar
a criança para vacinar”. Caso os pais descumpram essa obrigação, o
ECA prevê pena de multa de três a vinte salários de
referência (podendo ser o dobro, em caso de reincidência). "Se,
mesmo com a multa, os pais ou responsáveis não levarem
a criança para ser vacinada, é possível a instauração de processo judicial por
iniciativa do MP para exigir que isso ocorra”.
Os números da pandemia e da vacinação reunidos
pelas secretarias de saúde dos Estados mostram que o Brasil registrou na sexta 697
mortes em 24 horas. São 103 a mais do que o total de
quinta-feira, dia 3 de março. O aumento pode ser reflexo de dados
represados do feriado de carnaval. Desde o começo da pandemia, 651.343
brasileiros já perderam a vida para Covid. A média de casos está em queda de
59%, na comparação com duas semanas atrás. São 43 mil novos casos por dia.
É bom continuar com os cuidados. Ainda estão
morrendo pessoas. E muitas.