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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

CRÔNICA DE VIAGEM – 08.10-10.10.2021

                            Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 40 anos em 2020. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br



 

No dia 8 de outubro, lindão na Luzboa, com essa cumplicidade da luz única do céu de brigadeiro com as águas do Tejo, saímos para passear com o Rio no Príncipe Real, com duas missões: levar o Rio ao parquinho para brincar no escorregador, na gangorra e outros brinquedos e ir ao posto de saúde para ele tomar uma vacina que faltava, a BCG, e eu tomar a vacina contra a covid. Eu tomei as duas doses da coronavac, mas como a eficácia dela é de cinquenta por cento, estão aplicando uma terceira dose. Então fui procurar pela minha, que não deu tempo para tomar uma terceira dose da Pfizer no Brasil. Não era no posto, mas eles indicaram a central de vacinas. Rio tomou a vacina dele, valentemente, sem chorar, e seguimos para a central. Lá me pediram documentos e certificado de vacinação e verificaram que a minha foi a coronavac, então me informaram que por ser terceira dose, tenho que ter a indicação de um médico. Vou ter que voltar no posto de saúde e pedir a indicação do médico. Afinal, já faz seis meses que tomei a segunda dose, então tenho que agilizar a toma da terceira dose.

No sábado, saímos com o Rio para ir em Saldanha, que ele precisava fazer o cartão de cidadão e a identidade dele para viajar para Paris, e fomos ao parquinho do lado do mercado – excelente mercado onde compramos peixe, frutas e verduras -  e ele brincou a valer. À noite, Rio teve visitas, os pais dele receberam a família de um primo, com um menino com quem brincou muito, e o Nicolau, ótimo declamador de poesia e diretor da RTP TV e sua esposa. Fiz uma feijoada para os convidados, com feijão preto vindo do Brasil e produtos portugueses, que ficou muito boa, servida com salada de couve e de laranja e farinha de mandioca do Brasil, que é fácil de encontrar por aqui.

No domingo, ficamos em casa até de tarde e de tardinha saímos para ir ao parquinho aqui perto, ao lado do Museu da Água, onde Rio adora brincar. Escrevi um pouco, o artigo da semana para os jornais, a Crônica Semanal da Pandemia e um pouco desse diário que é pra ser diário, mas já andei falhando uns dias, tanto que nesta edição estou reunindo três dias.

Tenho lido os jornais O Globo, Folha, Estadão, Estado de Minas, Correio do Povo, O Povo, Notícias do Dia e Diário da Manhã para saber o que acontece no Brasil, mas não tenho visto boas coisas. O presidente continua o mesmo, mentiroso e negacionista de sempre, acho que até pior, pois agora mente para o mundo todo, a corrupção continua comendo solta, a inflação aumentando e o número de mortes não parece querer baixar mais, ainda está muito alto. Espero que as notícias melhorem no Brasil. Aqui em Portugal a pandemia está com números bem baixos, por enquanto, menos de dez mortes por dia, mas o desconfinamento pode colocar esta baixa da curva em perigo. Esperemos que não, que os números continuem baixando com dias de zero mortes, como já aconteceram alguns há poucas semanas.

Há que cuidarmos, ainda, por qualquer lugar onde se vá.

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