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segunda-feira, 7 de março de 2022

CRÔNICA SEMANAL DA PANDEMIA – 20-26.02.2022


     Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 42 anos em 2022. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

A semana passou muito rápida, talvez porque eclodiu a guerra criminosa da Rússia contra a Ucrânia. Mas a vamos levando, apesar da tensão. Trabalhei muito, durante toda a semana, na edição de março de A ILHA, que estará no ar no início de março. Apesar disso, saímos com o Rio e sem ele para bater perna por aí.
No domingo, recebemos a visita da prima Belzita, que mora em São Francisco, SC, da filha Fabiana, que mora aqui, em Sintra e do filho desta última, que também veio do Brasil, Nícolas. Rio também veio almoçar conosco. Foi um domingo feliz. Tivemos polvo e bacalhau e um rizoto delicioso feito pela prima Fab. Depois, à tarde, fomos passear com os primos e com o Rio. Ele fez muita “bagunça” na casa do fofô e da fofó e chorou quando iámos sair, pois queria ficar mais aqui. Fomos ao Parque Eduardo Sétimo e depois para a Baixa Chiado, passando pela Avenida da Liberdade. Foi muito bom receber visitas do Brasil. À noite, jantamos na casa do Rio. Na segunda,  trabalhei muito na revista Suplemento Literário A ILHA e não saímos. Na terça, fomos ao centro: Chiado, Bairro Alto, Alfama, Príncipe Real, etc. Fizemos compras, passamos na Livraria Bertrand e compramos livros para o Rio. Na quarta, fomos com o Rio para Cascais. Divertiu-se muito o cara, precisavam ver. Primeiro ficamos um bom tempo na praia e ele acabou ficando só de cuequinha e camisa. Molhou os pés, correu muito, rolou na areia, cavou, gritou bem alto, fez tudo o que tinha direito. Cascais é linda, exploramos um pedaço da cidade que a gente não conhecia ainda. Almoçamos na Marina e depois fomos s um parque enorme e lindão, com parquinho, castelo, lagoa com ponte e tudo, galos pequenos quase domesticados por todo lado, trilhas, jardins, etc. onde o Rio brincou mais um tanto. Comemos pica-pau de carne com amêijoas, com um molho de natas delicioso, pataniscas de camarão com arroz de tomate e batatas fritas. E bebemos  cerveja de maça, Somersby, uma cidra deliciosa que tem por aqui, o nosso “refrigerante” de verão - e como hoje estava uma primavera quase verão.., O Rio comeu hambúrguer e batata frita e bebeu suco de morango. Foi um dia perfeito. Um pouco nublado, então não estava quente demais, não precisamos usar protetor. Tava muito bom. Na quinta, vovó foi ficar com o Rio na casa dele e vovô ficou terminando a revista para mandar para o editorador. Vovó levou um capacete amarelo de presente e Rio ficou lindão de peão. Na sexta, saímos de novo para andar por Lisboa. Pretendiamos comer um sanduíche tamanho litro – pão com queijo amanteigado da Serra da Estrela e presunto português, uma delícia -  na feira da Praça da Figueira, mas erramos o final de semana, é no próximo. Então comemos robalo e dourada grelhados numa tasquinha já nossa conhecida, no Largo do Carmo, onde já moramos várias vezes. Estava ótimo. Depois cortei o cabelo e a barba, num salão que esteriliza o equipamento, e então voltamos para a casa do Rio de jantamos lá, um churrasco bem brasileiro: picanha fatiada e pastel brasileiro, aquele de vento, que a Dani fez com recheio de porco assado e requeijão cremoso, coisa que é difícil de achar por aqui. Coisa muito boa. No sábado, fiquei trabalhando na revisão de conferência da editoração da revista SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA, que deve ficar pronta no início da semana. Rio foi passear com a Leo, que é um pouquinho mais nova que ele e se divertiram muito. 

E como já tinha mencionado, além da pandemia, agora temos a guerra acontecendo no leste europeu. Esperamos, veementemente, que este conflito cesse, que consigam deter Putin.

Mesmo expostas ao vírus em situações de risco, algumas pessoas não testam positivo. Os cientistas sabem que o fenômeno de 'resistência' à transmissão existe, mas ainda não há explicações sobre essa aparente imunidade apresentada por certos indivíduos em relação ao Sars-CoV-2. Uma das dificuldades do estudo consiste justamente em identificar os indivíduos que são de fato resistentes, já que o SARS-CoV-2 provoca muitas infecções assintomáticas. Além disso, os participantes não podem ser vacinados e devem tomar poucas precauções para evitar as infecções. São pessoas que não estão protegidas por um imunizante e que, apesar disso, não se contaminam. São essas pessoas que devem ser estudadas, prioritariamente. O que a ciência sabe sobre esses sortudos, que resistem melhor à infecção ou são assintomáticos? No início de janeiro, um estudo publicado por um grupo de pesquisadores do Imperial College London mostrou que, quanto maior o nível de células T que haviam sido estimuladas por diferentes tipos de coronavírus, que provocam resfriados, menor era a probabilidade de contrair o SARS-CoV-2. Que avancem os estudos.

Na quinta, começou a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Não se fala de outra coisa, pois é uma ameaça para o mundo todo, e a pandemia ficou em segundo plano. Na sexta, o Brasil registrou  781 mortes pela Covid-19 em 24 horas, totalizando 648.267 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes em  7 dias é de 737 - o país volta a entrar em tendência de queda, o que não acontecia desde 3 de janeiro. Em comparação às semanas anteriores, indica também tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença.

Cuidar ainda é preciso. Muito conturbado este mundo atual e não podemos baixar a guarda.

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