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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

POMESSAS VÃS


Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br 


Eu não gosto, mas a propaganda eleitoral – ou as promessas, muitas delas que não vão ser cumpridas e, ainda, muita lavagem de roupa suja – está em todo lugar e a gente acaba não conseguindo escapar dela. Antigamente havia horário eleitoral e só lá apareciam os candidatos com suas ladainhas. Agora os candidatos estão em todas os intervalos comerciais no rádio e na televisão aberta, então eles empurram goela abaixo da gente as suas obras primas.

Vejo promessas como creches e mais creches que atenderão todos os trabalhadores quando eles mais precisam, que é a época de férias escolares, e por aí afora, mais escolas, segurança total, etc. As promessas, se cumpridas, resolveriam problemas de muita gente, são mudanças que, se concretizadas, seriam muito bem vindas, e não seriam favor nenhum de nenhum administrador, porque eles são eleitos para nos servir, usando o nosso dinheiro. Mas sabemos que não serão cumpridas. Até porque, muito do dinheiro público é desviado. Que me desmintam os candidatos que se elegerem.

Penso que deveria haver uma lei que não permitisse aos candidatos fazerem promessas que não cumprirão, que são feitas apenas para que os eleitores deem seu voto. Porque depois de eleito, o prefeito ou vereador, ou deputado, ou senador, ou governador ou presidente esquecem do que foi prometido. Deveria haver um órgão fiscalizador – não há? - além do povo, que cobrasse a realização de tudo que o candidato eleito prometeu. Sob pena de perder o mandato.

Mais: os candidatos eleitos deveriam ter um prazo para cumprirem o que prometeram em sua campanha. Até metade do mandato ou no máximo até completar três quartos do mandato, tudo o que foi prometido teria que estar cumprido, realizado. Nada deveria ser deixado para o final, pois senão nada será feito.

A lei da ficha limpa, infelizmente, não deu os resultados esperados, pois tem muito ficha suja concorrendo às eleições neste ano. Se nem isso, que é lei, está sendo cumprido, se até a justiça está falida neste país, que esperar do resto?

 

Um comentário:

  1. Oi meu amigo! Quanto tempo!

    Lembrei-me de você outro dia sobre a questão de ser leitores dos livros e do mundo.Comecei a lecionar no ensino médio e tenho um 1º ano e um 2º anos que até hoje não conseguiram adquirir o hábito de ler e então pensei: minha missão será árdua, mas jamais vou me desesperar. Pelo contrário, vou pensar e criar alternativas para fazer com que este gosto pela leitura seja prazeroso. Na 1a semana foi um desastre, na 2a mais ou menos e agora, a cada semana o número de alunos procurando a biblioteca faz-se crescente. Por isso gostaria que você fizesse uma crônica para esses alunos, ressaltando a importância da LEITURA em nossa vida, principalmente a estes jovens que tem o mundo a conquistar. Um deles virou para mim e perguntou: Professora, porque a senhora não desiste de nós? E eu disse: __ Jamais desistirei, se posso fazer diferença em sua vida, farei. E se tento chamá-los a esse mundo dos livros é porque acredito que vocês são capazes. E se tiver um de vocês que se tornar leitor até o final do ano, com certeza a minha missão terá sido cumprida. Não vamos esperar que o Brasil mude apenas com as promessas dos político, porque essas podem demorar muito, se é que vão acontecer. Mas se posso mudar o mundo que me cerca, com certeza eu o farei. E assim é a vida, nos ensinando e criando alternativas para fazermos o diferente. Com carinho professora Edna Matos.

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