Por Luiz Carlos
Amorim - Escritor - Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
No dia 24 de novembro
deste ano de 2014, o maior poeta
catarinense de todos os tempos, Cruz e
Sousa, completaria 153 anos de nascimento.
Para comemorar, a terra onde ele nasceu,
Florianópolis (ou Desterro, à época do seu
nascimento), não parece ter preparado
muita coisa para comemorar. E deveria,
para se desculpar pelo reconhecimento que
o grande poeta não teve em vida. Mas nada
será o bastante para apagar o abandono em
que o poeta morreu.
Aliás, nenhuma homenagem que fosse feita poderia ter lugar no Memorial que leva o nome do poeta, inaugurado em 2010, com atraso, ao lado do Palácio Cruz e Sousa, onde estão depositados os restos mortais dele. O local, que foi feito para abrigar eventos culturais, além de não ser apropriado para receber público, porque é muito pequeno, está deteriorado, pois ficou fechado desde a sua criação. Foi interditado pelo Deinfra, inclusive, por problemas estruturais.
Aliás, nenhuma homenagem que fosse feita poderia ter lugar no Memorial que leva o nome do poeta, inaugurado em 2010, com atraso, ao lado do Palácio Cruz e Sousa, onde estão depositados os restos mortais dele. O local, que foi feito para abrigar eventos culturais, além de não ser apropriado para receber público, porque é muito pequeno, está deteriorado, pois ficou fechado desde a sua criação. Foi interditado pelo Deinfra, inclusive, por problemas estruturais.
No início deste ano, o
Secretário de Turismo, Esporte e Cultura
do Estado prometeu, como tem sido
prometido todo ano, que a reforma do
Memorial Cruz e Sousa seria entregue a
tempo de comemorar mais um aniversário do
poeta. E outra vez a promessa não foi
cumprida, pois o Palácio Cruz e Sousa está
em obras, mas o Memorial está como sempre
esteve, abandonado e fechado.
O descaso para com os
restos mortais do Cisne Negro é gritante.
O Estado de Santa Catarina fez questão de
reivindicar os despojos do poeta que é o
maior patrimônio cultural dos
catarinenses, para colocá-lo em um
Memorial, que seria construído anexo ao
Palácio Cruz e Sousa. A urna com os restos
mortais do poeta chegou, mas o tal
Memorial demorou mais de dois anos para
ser inaugurado. O Estado prometeu um
Memorial amplo, com espaço para eventos
culturais, mas o seu espaço era tão exíguo
que não era possível realizar,
absolutamente, nenhuma reunião ali.
Pior: descobriram, depois de todo o tempo que demorou para construir o Memorial, que ele estava em cima da casa de força do Palácio Cruz e Sousa, onde não deveria ter sido construído nenhuma benfeitoria. E o Memorial ficou abandonado, deteriorando no tempo, interditado. Agora esperamos pela ação dos setores competentes (competentes?) do Estado, no sentido de reconstruir o jazigo do grande poeta, de uma vez por todas, com as especificações iniciais, com espaço para eventos, biblioteca, etc., para que possamos, enfim, honrá-lo como ele merece e ele possa, finalmente, descansar em paz.
Pior: descobriram, depois de todo o tempo que demorou para construir o Memorial, que ele estava em cima da casa de força do Palácio Cruz e Sousa, onde não deveria ter sido construído nenhuma benfeitoria. E o Memorial ficou abandonado, deteriorando no tempo, interditado. Agora esperamos pela ação dos setores competentes (competentes?) do Estado, no sentido de reconstruir o jazigo do grande poeta, de uma vez por todas, com as especificações iniciais, com espaço para eventos, biblioteca, etc., para que possamos, enfim, honrá-lo como ele merece e ele possa, finalmente, descansar em paz.
As promessas se
sucedem, mas mais um aniversário do poeta
passa sem que o Memorial tenha sido
reformado. Que Estado é esse, que não
respeita a sua cultura, não honra seus
grandes nomes, como o nosso poeta maior
Cruz e Sousa, que representa Santa
Catarina e o país pela sua arte?
Nosso respeito e nossa
admiração por você, grande poeta. Feliz
aniversário. De presente, meu poema em sua
homenagem: SAUDADE: A poesia Catarina /
tem um nome: / Cruz e Sousa. / A nossa
poesia tem cor: / tem a cor da sua pele, /
a cor alva dos seus dentes, / tem a cor do
seu olhar, / tem a cor da sua alma, / a
cor do seu coração; / tem todas as cores.
/ A poesia tem idade, / a idade da
saudade: / mais de século e meio / de
saudade do poeta.
Se fosse um branco, com uma obra pífia...
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