Por Luiz Carlos Amorim – Escritor,
editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e
presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 40 anos em 2020. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Hoje é dia
15 de abril e a escalada da pandemia do coronavírus continua em ascenção,
infelizmente. As “autoridades” ficam dizendo, a cada semana, principalmente no
Brasil, que a próxima é a semana de pico, que então a “curva” começará a
descer, mas nunca desce, pelo contrário. O pico nunca chega e a subida fica
cada vez mais íngreme.
Hoje
chegamos ao número de 1.736 mortos pelo covid19 no Brasil e 28.320 infectados,
números fornecidos pela CNN Brasil. Como já disse ontem, o número de suspeitos
não está sendo informado. E a rixa presidente x ministro da saúde continua.
Será que ele sai, quando é que sai, quem manda mais, o presidente ou o
ministro? Só no Brasil mesmo. Mas o ministro continua, pelo menos até amanhã, pois
se não foi despedido hoje, agora só amanhã.
Em Santa
Catarina, hoje, já são 28 mortes e 853 casos de infecção. E lá também o
prefeito está peitando o governador, pois o Estado está começando a liberar
algumas coisas e a capital continua com o isolamento por mais esta semana. Vou
verificar o prazo correto e amanhã informo.
Em
Portugal, as mortes pelo coronavírus chegam hoje a 599, o número de infectados
é de 18.091 e os suspeitos são 151 mil. É um número alarmante? Pode ser, mas
isso mostra que o país está fazendo testes. E isso é bom.
Vamos rezar
para que a curva comece a cair logo. Precisamos disso. Disso depende o futuro.
Precisamos ter fé e esperança e, junto com isso, ter responsabilidade e
consciência: temos que ficar em casa para não facilitar o contágio. Temos que
usar máscaras, se tivermos que sair, pois isso ajuda a bloquear o vírus.
E vamos à
quarentena: Começamos o dia com o Rio e com ele não tem dia ruim. Às vezes ele
até fica entediado, mas nada que uns amassos e umas brincadeiras não resolvam.
Como sempre, li os jornais Notícias do Dia, para ver como vão as coisas em
Santa Catarina, e o Diário da Manhã de Goiânia. Para saber do Brasil, vejo a
CNN Brasil. E trabalhei no meu livro de
crônicas, que quero terminá-lo logo para fazer a editoração. Espero que meu
editorador esteja trabalhando, não é, Urda?
À tarde,
com a bunda quadrada de ficar sentando escrevendo e lendo, almoçamos: lentilha
com bife, arroz basmati e salada. Estava ótimo, uma comidinha bem brasileira,
pra variar. Stela e Daniela saíram para ir ao supermercado, no final da tarde,
num horário que há menos gente na rua – e aqui tem pouca gente na rua o dia
inteiro. Eu continuei a escrever.
À noite,
jantamos uma sopa creme de alho poró com croutons e queijo, que estava
excelente. Depois, de sobremesa, uma torta de banana com coco que estava muito,
muito boa. Feita pelo Pierre. Pois já que falamos no Pierre, ele está sempre às
voltas com a sua nova casa de concertos (shows) on line, que tem feito sucesso
no Face, no Instagram e agora está migrando para o Zoom, um novo aplicativo de
vídeoconferência muito bom.
Mas ele treina
um pedal, na rua quando o tempo está bom e em casa mesmo, com a bicicleta numa
base que não sei como se chama. E tem feito coisas de quarentena: já fez vários
vidros de verduras e legumes fermentados, para comermos de salada, fez cidra de
maçã, fez levedura natural para fazer pão e hoje foi feito pão com a novidade.
E agora à noite fez a torta de bananas que ele vinha prometendo há dias. Disse
que vai fazer, também, chucrute. E massa de pizza, ainda, com a levedura
natural.
Hoje não
deu pra terminar de ler os dois livros que comecei. Um está quase no fim. Quem
sabe amanhã. Também comecei a ver um filme ontem, O Homem Invisível – não aquele
velho, um novo deste ano que não tem nada a ver com o outro. Já era quase três
da matina e fui dormir.
Então, vou
ver o final do filme e amanhã voltamos no mesmo horário e canal. Não saia de
casa se não for imperativo que saia. Vamos sabotar o vírus virulento.
Beleza, Amorim! Vamos sabotar o vírus!!!
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