Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Participando da Feira do Livro de Florianópolis, perto do Natal, ouvi coisas, digamos boatos, que conseguiram me deixar estarrecido. Já não me surpreendo com algumas coisas que a “cultura oficial” faz acontecer por aqui, mas indignado não há como não ficar. Gostaria de pensar que são apenas boatos, mas não tenho mais essa ilusão. Aquele chavão que diz que “onde há fumaça há fogo” infelizmente se aplica por aqui.
Vocês se lembram do edital para compra de livros, pelo Estado – que escolheu 300 exemplares de dez livros de autores catarinenses para distribuição, pela FCC, às bibliotecas municipais catarinenses? O autor, para concorrer no edital, precisava juntar 9 (nove) exemplares de sua obra à inscrição. No regulamento do edital constava que esses livros seriam incorporados ao acervo da Biblioteca Pública do Estado. Foram 172 livros inscritos, o que dá um total de 1.548 livros. Só que os livros ainda não foram entregues à Biblioteca Pública, passados meses do resultado do edital. Pior: uma amiga gaúcha afirma ter visto, no stand de Santa Catarina, na Feira do Livro de Porto Alegre, um livro de autor catarinense que foi inscrito para o edital. Só que ele não foi à feira do livro gaúcha e não encaminhou nenhum exemplar. O stand onde a leitora gaúcha teria visto a obra inscrita no edital era da Fundação Catarinense de Cultura, a promotora da seleção dos livros.
Mas tem mais: ouvi, em dezembro, em plena feira do livro de Floripa, que a FCC teria cogitado de colocar à venda, no stand da FCC da edição daquele evento, alguns dos livros inscritos no edital de seleção dos 10 livros de autores catarinenses promovido por ela, livros que devem ser destinados à Biblioteca Pública Estadual. Nem fui conferir no stand da FCC e nem sei se havia stand da FCC naquela feira, tão indignado fiquei.
E, para completar, soube que o Estado está comprando mais centenas de milhares de livros para distribuição às escolas. Não sei se isso é bom ou mal. Já aconteceram umas três compras milionárias de livros pelo Estado, uma delas aquela do livro do Tezza selecionado para o Vestibular, que foi considerado impróprio para os alunos do segundo grau e, por isso, recolhido. Posteriormente foi distribuído às centenas para as bibliotecas municipais. Centro e trinta mil exemplares do mesmo livro para duzentas e poucas bibliotecas dá muito livro igual para uma mesma biblioteca, não é mesmo?
E houve, ainda a compra de milhares de exemplares de uma caixa com 12 livros, no ano passado, se não me engano. Agora o boato de que estariam sendo comprados milhares de exemplares de alguns livros que não consegui saber quais são.
É interessante como essa Secretaria de Estado da Cultura aqui de Santa Catarina tem tanto dinheiro e como essas compras milionárias são autorizadas e feitas sem nenhuma divulgação, sem nenhuma prestação de contas.
Como disse no início, gostaria que tudo fosse apenas boato.
É de nos deixar estarrecidos.
ResponderExcluirFeliz 2010,tudo de bom para voce e sua familia.
Beijos
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