foto tirada hoje, em Nova Petrópolis
Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
Estou no Rio Grande do Sul, na serra
gaúcha, e está um frio de 2, 3 graus por aqui. Ainda bem que,
apesar do frio, há dias lindos de
sol, como hoje, quando tudo está muito colorido e brilhante e
parece que a
primavera chegou mais cedo. Aliás, estamos em pleno julho e as
temperaturas
de Florianópolis e da Europa, ainda na semana passada,
chegaram a se equiparar, um fato um tanto estranho, pois aqui
é
inverno e lá é verão. Há uma seman, por exemplo tivemos a
mesma temperatura em
Florianópolis e em Lisboa, imaginem vocês: 22 graus.
Em Nova Petrópolis, aqui no Rio Grande do Sul, chuviscou, deu muita cerração à noite e quase não dava pra dirigir, porque não se conseguia enxergar um palmo diante do nariz.
Então hoje saí para fotografar as cerejeiras japonesas, fantásticas, e os pessegueiros, que têm pouca flor mas também são belos e perfumados. E além das cerejeiras, das azaleias, dos pessegueiros, dos manacás-da-serra – encontrei mais um desses jacatirões de inverno, enorme árvore florida, majestosa como ela só -, dos amores perfeitos, funcionárias e outras flores, enchi os olhos com laranjeiras carregadas, douradas de frutos maduros, pés de tangerina, de limão, de lima, também vergados de tanto fruto.
Aí lembro de outra crônica do inverno passado, quando andei pelo interior de Corupá, no pé da Serra do Mar, no norte de Santa Catarina, colhendo laranjas, tangerinas, xinxins, limas, etc. Naquela ocasião, também as árvores estavam pejadas de frutos e parecia que um Midas havia passado por lá, transformando tudo em ouro, como bem cogitou minha amiga Urda.
Em Nova Petrópolis e em todas as pequenas cidades da serra gaúcha, também encaixa a metáfora. É tanta laranja, tanta tangerina, tanto limão que parece mágica a profusão de amarelo espalhado pelas matas e pelos pomares, pelas encostas, uma quantidade tão grande de frutos, que por mais que a gente colha, não diminui o ouro das árvores.
É uma fartura imensa, uma natureza generosa que, mesmo no inverno, oferece frutos e flores como se fosse primavera.
Em Nova Petrópolis, aqui no Rio Grande do Sul, chuviscou, deu muita cerração à noite e quase não dava pra dirigir, porque não se conseguia enxergar um palmo diante do nariz.
Então hoje saí para fotografar as cerejeiras japonesas, fantásticas, e os pessegueiros, que têm pouca flor mas também são belos e perfumados. E além das cerejeiras, das azaleias, dos pessegueiros, dos manacás-da-serra – encontrei mais um desses jacatirões de inverno, enorme árvore florida, majestosa como ela só -, dos amores perfeitos, funcionárias e outras flores, enchi os olhos com laranjeiras carregadas, douradas de frutos maduros, pés de tangerina, de limão, de lima, também vergados de tanto fruto.
Aí lembro de outra crônica do inverno passado, quando andei pelo interior de Corupá, no pé da Serra do Mar, no norte de Santa Catarina, colhendo laranjas, tangerinas, xinxins, limas, etc. Naquela ocasião, também as árvores estavam pejadas de frutos e parecia que um Midas havia passado por lá, transformando tudo em ouro, como bem cogitou minha amiga Urda.
Em Nova Petrópolis e em todas as pequenas cidades da serra gaúcha, também encaixa a metáfora. É tanta laranja, tanta tangerina, tanto limão que parece mágica a profusão de amarelo espalhado pelas matas e pelos pomares, pelas encostas, uma quantidade tão grande de frutos, que por mais que a gente colha, não diminui o ouro das árvores.
É uma fartura imensa, uma natureza generosa que, mesmo no inverno, oferece frutos e flores como se fosse primavera.
Beleza! Por aqui os ipês estão floridos enchendo a alma da gente de rosa.
ResponderExcluirBeijuuss Amorim