Vi a foto do Wesley, um menino de sete anos, que a
professora Mariza postou no Facebook, em uma campanha de doação de medula óssea
para acabar com a leucemia no Brasil e no mundo. Tenho observado a professora
sempre atenta, acompanhando a trajetória de Wesley. Não o tinha visto ainda, só
sabia da sua luta, só sabia que ele é um
grande guerreiro.
Tenho uma imensa admiração pelo grande cara que é o Wesley e
queria dizer isso a ele. Vejo a sua luta e percebo que nós, que não temos
nenhuma doença grave, reclamamos de tudo, pela vida afora. E ele, tão jovem,
tão frágil, mas tão forte, ao mesmo tempo, nos dá lição de esperança, de
humildade, de humanidade.
Ele, Wesley, me mostra que sou uma pessoa privilegiada, pois
tenho saúde, tenho liberdade e, tendo isso, tenho tudo. Ele, o nosso
guerreirinho, está preso a tratamentos médicos, complexos e desgastantes, esperando por uma doação de
medula compatível para recuperar a saúde e ter perspectivas de futuro. E, como
me testemunhou a professora Mariza, tem sempre um sorriso pra todos, é
carinhoso e generoso.
Então não posso deixar de aderir à campanha para zerar a
leucemia no Brasil e no mundo, recomendando a todos que sejam doadores: para
fazer o cadastro, vá ao Hemocentro mais próximo ou a um grande hospital. Lá,
geralmente fazem o cadastro. Leve documentos de identificação. Lá será colhida
uma amostra do seu sangue (não é preciso estar em jejum) e seus dados vão para
o Banco de Medula Óssea (REDOME). Pronto. Cadastro feito.
É o mínimo que posso fazer por
pequenos heróis como Wesley e outros tantos que lutam pela sua cura e pelo seu futuro.