Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Twitter: @amorimluc
O livro eletrônico tem sido assunto recorrente, nos últimos meses, em revistas, jornais, televisão e internet. O e-reader, leitor de livros eletrônicos, como o Kindle, já estava em ascensão desde o ano passado. Com o aparecimento de um novo leitor multimídia, mais moderno, com mais recursos além da leitura de livros, jornais e revistas, no início deste ano, o assunto ficou ainda mais em evidência.
Falo do I-pad, que já vendeu dois milhões de exemplares, inclusive no Brasil, apesar de não podermos comprar livros na loja da Apple. No entanto, com a instalação de um programa específico, pode-se comprar livros do Kindle para ele. O novo leitor permite ver filmes, jogar games, usar aplicativos de texto, navegar na internet, usar o correio, etc.
Com toda essa revolução em ebulição, nós, escritores, além das editoras, precisamos nos antenar e pensar em aderir ao e-book, o livro eletrônico. Precisamos fazer isso porque o livro tradicional, impresso em papel, vai acabar? Não, isso não vai acontecer tão cedo. Vai demorar bastante para o livro eletrônico suplantar o livro como o conhecemos até agora. Talvez isso nem aconteça.
Mas nós, que publicamos livros, precisamos entrar nesse novo mercado e, além do livro impresso, é bom pensar em providenciar também a versão eletrônica, para conquistarmos também os leitores que já estão usando os e-readers, os leitores dos e-books. Mesmo aqueles escritores que se consideram alternativos.
A verdade é que muitos de nós já publicava, desde meados da década passada, seus livros eletrônicos, colocando-os na internet, para serem baixados de graça. Ninguém cobrava nada. Agora é hora de começar a pensar em colocar os livros em lojas virtuais, tentar vendê-los, pois o preço de um livro eletrônico é bem convidativo, menor do que o preço do livro impresso e isso pode significar alguma venda.
Estou apressando, com isso, o fim do livro tradicional? Não, porque como já disse, isso não vai acontecer. O preço dos leitores eletrônicos ainda é bem salgado e nem todo mundo vai poder comprar. Então, o livro de papel, manuseável, aquele que prescinde de qualquer fonte de energia a não ser a nossa vontade de ler, vai continuar, sim, por muito e muito tempo.
Mas é necessário que nos adaptemos às novas tecnologias, que podem caminhar paralelas aos recursos que já existiam e que continuarão existindo.
Olá,
ResponderExcluirEstive em Nova Iorque este mês e a fila para comprar o I-pad na loja da Aplle estava gigante. Talvez esse não seja o aparelho definitivo, mas com certeza está no rumo de uma nova interface entre o leitor e a literatura.
Encontrei esse blog porque estou em busca de algum curso de criação literária em Florianópolis. Sei que escrever não se aprende em curso, mas ouvi falar bem de cursos desse tipo em outras capitais e gostaria de saber se é possível encontrar algo deste tipo por aqui.
Um abraço,
Liliana
Aliás, Apple.
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