Por Luiz Carlos
Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Viajei para a Argentina e Uruguai, recentemente, num
cruzeiro pela MSC. Não tinha feito, ainda, nenhum cruzeiro por essa companhia,
então era meio que novidade. Sabia que o navio era maior do que aqueles com os
quais eu já viajara, então era ver no que dava.
A primeira surpresa foi boa: no chek in, fiquei sabendo que a MSC fez up grade na nossa cabine: eu comprei uma cabine interna e a
companhia mudou para externa com varanda. Uma beleza. Não disseram o porquê,
mas também não interessava muito. Logo depois de conhecermos a cabine –
espaçosa e confortável –, uma decepção. De nossas duas malas, apenas uma foi
entregue no meio da tarde. E isso aconteceu com várias outras cabines. Conversamos
com os entregadores e eles informaram que havia, ainda, muitas malas para
entregar. Quase no final da tarde, falamos com a recepção, mas disseram que
tínhamos que esperar. Já noite, fomos de novo à recepção e uma relações
públicas do navio, Maria Elaine, nos atendeu, mas não deixou explicar que já
tínhamos tentado ter notícias da mala durante toda a tarde e esperamos
pacientemente até então. Desandou a falar e a se desculpar, dizendo que eram
muitos hóspedes e que demorava para entregar. Respondi que, se o navio admite
três mil e duzentos hóspedes, tinha que ter estrutura para atender a todos eles
em tempo hábil. Já era hora do jantar e eu não recebera inda minha mala, para
tomar banho e mudar de roupa. Falei que eu era jornalista e que ia escrever
sobre o fato. A mala apareceu instantaneamente.
No mais, a viagem foi boa. Tive outro mau atendimento na
recepção, por uma recepcionista que me xingou em inglês, achando que eu não
falava ou entendia o idioma, e eu entendi. Não encrenquei, apenas fiz que ela
soubesse que eu entendera e ela mudou o comportamento.
O navio era bastante grande, muito bonito e espaçoso – tem apenas
três anos – mas a impressão que ficou é que a tripulação que estava ali fazia
aquele trabalho pela primeira vez. No restaurante self service faltava café em
todas as máquinas ao mesmo tempo, na gôndola de frios sumiam todos os frios e
ficava só a mortadela, leite quente quase não havia, etc. No restaurante a la
carte, no último dia, no almoço, passamos duas horas, desde que entramos até
sair.
Mas os dois dias em Buenos Aires valeram por toda a viagem, pelo
show de tango. Compramos os ingressos já no navio para o show Esquina Carlos
Gardel e o espetáculo valeu cada centavo. As músicas, a dança, até o jantar
estava bom. Valeu muito a pena. Já
tínhamos estado na Argentina anteriormente, mas não tínhamos visto nenhum show
de tanto. O que vimos é fabuloso, foram duas horas que passaram num estalar de
dedos. Mas sabemos que os outros também são muito bons.
Em Buenos Aires tivemos problemas com um ônibus no qual
embarcamos para um city tour. O ônibus não tinha ar condicionado e estava um
calor de mais ou menos quarenta graus, além de não ter guia e não pararem nos
pontos turísticos. Fizemos o motorista parar e exigimos um ônibus com ar ou
vans com ar, além de um guia. Conseguimos e terminamos o passeio.
Não visitamos o Jardim Japonês e o Zoológico, desta vez, mas
como já estivéramos lá, em outra oportunidade, tudo bem. Fizemos compras na
Florida, pois os preços lá estão muito bons.
Foi uma boa semana de férias.
Boa noite !!! lendo fico imaginando a situação se fosse com migo não teria tanta paciência, mais que por fim tudo deu certo.
ResponderExcluirPois então, Francisca. É que estávamos em família, e no fim a companhia de todos é que conta. Os percalços acontecem e registro aqui para que outras pessoas saibam dos riscos. É o meu sétimo cruzeiro e neste aconteceram coisas que não aconteceram nos outros. Mas as companhias eram outras.
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