Por Luiz Carlos Amorim – Escritor- http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Há vários meses atrás, desde que começaram a falar em trocar os sacos plásticos usados em lojas e supermercados, eu já falava que a solução para acabar com o excesso de plástico nos lixões era usar a tecnologia do plástico biodegradável.
Aliás, não é coisa de meses, é coisa de anos, que se cogita acabar com o saco plástico comum. Então apareceu o plástico biodegradável, que ao invés de dezenas de anos para sumir na natureza, leva apenas dois ou três meses.
Data de 2007 a criação do plástico biodegradável, por pesquisadores brasileiros e franceses, e só agora um Estado brasileiro, São Paulo, baixou lei que proíbe o saco de plástico comum e coloca à venda os sacos do novo plástico, por alguns centavos. Trata-se de um plástico biodegradável que se decompõe em apenas quarenta e cinco dias, feito a partir de um novo polímero que utiliza em sua síntese um poliéster alifático (um tipo de polímero com cadeias abertas de moléculas) para acelerar o processo de degradação.
Então finalmente começaram a fazer aquilo que já cogitávamos há muito tempo atrás: acabar com o saco plástico comum e substituí-lo por sacos biodegradáveis, tendo que cobrar de clientes de lojas, mercados, supermercados.
Já que a campanha para que os usuários de supermercados e feiras levassem suas sacolas retornáveis, de tecido ou outro material não deu certo, não há outra solução: acabar com o saco comum e vender embalagens feitas com o uso da nova tecnologia, que se decompõe rapidamente na natureza.
Esperemos que a ideia se espalhe e todos os estados da federação a copiem.
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