Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e
revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
O dia vinte e dois de maio é o Dia do Abraço. Nem sabia que existia, mas uma mensagem no Face, postada pela mana Sandra, me chamou a atenção: “Queria te dar um abraço apertado. Feliz Dia do Abraço neste dia 22.”
Pois eu queria dar um abraço nela, também, e em tanta gente... Pessoas queridas que estão longe ou que não estão mais aqui... Minhas filhotas, por exemplo, que levantaram voo do ninho e estão tão longe... Daniela, a bailarina, está morando em Lisboa, fazendo mestrado na sua área. Fernanda, a fisioterapeuta está em Ribeirão Preto, São Paulo, onde mora com o marido. Ainda bem que em junho elas vêm de visita e poderei abraçá-las, que sempre é dia para abraçar.
O dia vinte e dois de maio é o Dia do Abraço. Nem sabia que existia, mas uma mensagem no Face, postada pela mana Sandra, me chamou a atenção: “Queria te dar um abraço apertado. Feliz Dia do Abraço neste dia 22.”
Pois eu queria dar um abraço nela, também, e em tanta gente... Pessoas queridas que estão longe ou que não estão mais aqui... Minhas filhotas, por exemplo, que levantaram voo do ninho e estão tão longe... Daniela, a bailarina, está morando em Lisboa, fazendo mestrado na sua área. Fernanda, a fisioterapeuta está em Ribeirão Preto, São Paulo, onde mora com o marido. Ainda bem que em junho elas vêm de visita e poderei abraçá-las, que sempre é dia para abraçar.
A comunicação hoje é tão fácil, podemos
falar com qualquer pessoa, esteja ela onde estiver. Mas a presença, o abraço, o
olho no olho, isso tudo é insubstituível. Se não podemos estar próximos, para
nos abraçarmos, vale, é claro, falarmos e até nos vermos, com toda a tecnologia
que há hoje.
Mas não poder abraçar as pessoas porque estão muito longe me dá um pouco de tristeza, porque me lembro da nossa Vó Mariana, que morava em Joinville. Ela, com seus noventa e tantos anos era uma poetisa atuante e todos os poetas da cidade eram seus netos. Todos a chamavam de Vó. Um dia, lá no final dos anos noventa mudei para Florianópolis. De vez em quando eu voltava para o norte do Estado e a procurava. Num certo dia, cheguei em sua casa, bati na porta e uma pessoa atendeu. Ela estava descansando e eu pedi que não a acordasse. Na minha ida a Joinville depois disso, procurei-a novamente, para dar-lhe o abraço e o beijo atrasados, mas me comunicaram que ela não estava mais conosco.
Então aprendi que nunca se deixa um abraço para depois. Braços são para abraçar. Sempre. E quando a gente abraça alguém, fica com dois corações no peito, já perceberam?
Mas não poder abraçar as pessoas porque estão muito longe me dá um pouco de tristeza, porque me lembro da nossa Vó Mariana, que morava em Joinville. Ela, com seus noventa e tantos anos era uma poetisa atuante e todos os poetas da cidade eram seus netos. Todos a chamavam de Vó. Um dia, lá no final dos anos noventa mudei para Florianópolis. De vez em quando eu voltava para o norte do Estado e a procurava. Num certo dia, cheguei em sua casa, bati na porta e uma pessoa atendeu. Ela estava descansando e eu pedi que não a acordasse. Na minha ida a Joinville depois disso, procurei-a novamente, para dar-lhe o abraço e o beijo atrasados, mas me comunicaram que ela não estava mais conosco.
Então aprendi que nunca se deixa um abraço para depois. Braços são para abraçar. Sempre. E quando a gente abraça alguém, fica com dois corações no peito, já perceberam?
Amigos, gente querida de qualquer lugar,
onde quer que estejam agora, considerem-se abraçados. Neste dia vinte e dois e
em qualquer outro dia.
Bom dia meu amigo!
ResponderExcluirQue crônica linda! Sinta-se abraçado por mim. Que DEUS te ilumine todos os dias. E quanto ao lançamento do livro?Como foi?
Professora Edna Matos
Obrigado, professora. Os lançamentos foram ótimos. A feira estava muito boa. Grande abraço.
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