Por Luiz Carlos
Amorim – Escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Com o frio ornado de flores de jacatirão (manacá-da-serra) e azaleias, quem sabe de ipês, acaba o Festival de Dança em Joinville, o maior do gênero no mundo. Pude encher a vista com a beleza da dança na Cidade das Flores.
Quando o Festival de Dança começou em Joinville, eu já morava lá e assisti todas as edições, desde a primeira, enquanto estava na Manchester. Começou no Teatro Harmonia Lyra – eu me lembro que assisti de pé a primeira noite do primeiro ano -, depois passou para o Ginásio Ivan Rodrigues, onde ficou por vários anos, até o Centreventos ficar pronto e o grande evento passou a ter um lugar maior.
A dança é uma das artes mais sublimes, pois aliada à música, impressiona todos os nossos sentidos. E o Festival de Dança de Joinville espalha essa beleza, esse movimento, essa plástica e seus sons por toda a cidade, não se restringindo apenas ao Centreventos, à mostra competitiva. A dança esteve nas praças, nos shoppings, nas escolas, nos bairros, nas fábricas, nos hospitais, em todo lugar.
E nos anos 80 e 90, quando ainda existia a Feira de Arte em Joinville, aliávamos a beleza da dança à poesia, levando o Varal da Poesia à praça Nereu Ramos, que tinha um palco fixo (o popular “palco da liberdade”), onde eram apresentados os grupos e suas coreografias que haviam participado da mostra competitiva.
Os “poetas da praça”, integrantes do Grupo Literário A ILHA, produziam e colocavam em cartazes que eram presos a fios esticados perto do palco, dezenas de poemas cantando a dança e os bailarinos que vinham de todos os pontos do país e do exterior para exercitar na Cidade dos Príncipes a mágica poesia do corpo.
Além dos poemas como “Qual grande caixa de música , /a cidade, de sons e cores, / é, também,um grande palco: / a emoção, bailarina, / vibra dentro de todos / e a música é poesia / na ponta das sapatilhas...” ou “A música, / poesia do som, / embala a emoção, /aguça os sentidos, / transborda o coração, / explode por todos os poros / e faz-se movimento, / dança e enlevo...” e muitos outros, que eram exibidos no Varal e distribuídos em sanfonas poéticas, colocávamos na ruas de Joinville out-doors com trechos de poemas, homenageando a dança e os bailarinos.
O Festival continua, cada vez maior, mas falta um pouquinho da poesia que existia naqueles tempos de outros festivais ainda vivos na lembrança
Com o frio ornado de flores de jacatirão (manacá-da-serra) e azaleias, quem sabe de ipês, acaba o Festival de Dança em Joinville, o maior do gênero no mundo. Pude encher a vista com a beleza da dança na Cidade das Flores.
Quando o Festival de Dança começou em Joinville, eu já morava lá e assisti todas as edições, desde a primeira, enquanto estava na Manchester. Começou no Teatro Harmonia Lyra – eu me lembro que assisti de pé a primeira noite do primeiro ano -, depois passou para o Ginásio Ivan Rodrigues, onde ficou por vários anos, até o Centreventos ficar pronto e o grande evento passou a ter um lugar maior.
A dança é uma das artes mais sublimes, pois aliada à música, impressiona todos os nossos sentidos. E o Festival de Dança de Joinville espalha essa beleza, esse movimento, essa plástica e seus sons por toda a cidade, não se restringindo apenas ao Centreventos, à mostra competitiva. A dança esteve nas praças, nos shoppings, nas escolas, nos bairros, nas fábricas, nos hospitais, em todo lugar.
E nos anos 80 e 90, quando ainda existia a Feira de Arte em Joinville, aliávamos a beleza da dança à poesia, levando o Varal da Poesia à praça Nereu Ramos, que tinha um palco fixo (o popular “palco da liberdade”), onde eram apresentados os grupos e suas coreografias que haviam participado da mostra competitiva.
Os “poetas da praça”, integrantes do Grupo Literário A ILHA, produziam e colocavam em cartazes que eram presos a fios esticados perto do palco, dezenas de poemas cantando a dança e os bailarinos que vinham de todos os pontos do país e do exterior para exercitar na Cidade dos Príncipes a mágica poesia do corpo.
Além dos poemas como “Qual grande caixa de música , /a cidade, de sons e cores, / é, também,um grande palco: / a emoção, bailarina, / vibra dentro de todos / e a música é poesia / na ponta das sapatilhas...” ou “A música, / poesia do som, / embala a emoção, /aguça os sentidos, / transborda o coração, / explode por todos os poros / e faz-se movimento, / dança e enlevo...” e muitos outros, que eram exibidos no Varal e distribuídos em sanfonas poéticas, colocávamos na ruas de Joinville out-doors com trechos de poemas, homenageando a dança e os bailarinos.
O Festival continua, cada vez maior, mas falta um pouquinho da poesia que existia naqueles tempos de outros festivais ainda vivos na lembrança
Oi meu amigo! Quanto tempo hein?
ResponderExcluirHoje tirei este tempinho para cumprimentá-lo. Devido a correria do dia a dia e as intercorrências que nos cercam, estava totalmente alheia aos acontecimentos. Pois bem. Nos últimos meses fiquei totalmente focada em meu 'PAI' este passou-nos um susto tremendo, a retirada de um tumor cerebral e consequentemente começará nos próximos dias 30 seções de radioterapia. Engraçado, desde que me entendo por gente, ele cuida de tudo que diz respeito ao coração e agora com 68 anos aparece este problema tremendo e o médico nos disse que o caso é gravíssimo. Então, às vezes DEUS nos chama para algo muito importante. Aprender a ter paciência, aceitação e fé perante as dificuldades de quem nós amamos muito. Senti vontade de me expressar porque tenho muito orgulho do meu pai e de tudo que ele fez por nós. Aliás, continua fazendo, todos os dias ele se agarra a esperança e irradia este sentimento através de pequenas atitudes, que para ele são imensas. Por exemplo, atualmente ele tem dificuldades de se expressar devido a cirurgia. Mas está enfrentando e nos ensinando que vale apena 'VIVER'. Então este é o motivo de me ausentar em relação às suas crônicas, as quais continuam cada dia melhores. Parabéns por exercer uma profissão tão prazerosa. Confortar e alertar as pessoas sobre diversos assuntos. Continue sendo perseverante em sua caminhada.
Professora Edna Matos de Divinópolis - MG
Seja bem-vinda sempre, professora Edna. Que bom saber de um pai assim lutador na semana dos pais. Dê um beijo e um abraço a ele por mim. Grande abraço.
ExcluirComo sempre mais uma adorável Crônica, abraços.
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