Por Luiz Carlos
Amorim – escritor, editor e revisor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Agosto foi o mês do Festival de Dança de Florianópolis, o
Prêmio Desterro, que neste ano teve cinco dias de apresentações no palco do
Teatro do CIC e em alguns outros da capital catarinense. Cerca de mil
bailarinos que vieram de vários estados brasileiros e de outros países,
apresentaram coreografias nos gêneros balé clássico, contemporâneo, dança de
salão contemporânea, dança de salão tradicional, danças populares, danças
urbanas, jazz e sapateado.
Não poderia deixar de prestigiar o Festival de Dança de Florianópolis, pois gosto demais de dança e gostei de quase
tudo o que vi nessa quinta edição desse evento do gênero que deu um salto em
qualidade e duração neste ano de 2014. Aliás, acho até que o festival precisa
aumentar um ou dois dias, a julgar pela quantidade de trabalhos selecionados
nesta edição.
As noites competitivas estenderam-se por mais ou menos quatro horas, o que é muito
tempo e acaba cansando os espectadores, que acabaram, muitos deles, saindo no
meio dos espetáculos
Mas o nível da qualidade deste festival foi bastante alto.
Tivemos muita coisa boa desfilando pelo palco do CIC e por outros palcos da
cidade. O que me chamou a atenção, me impressionou pela qualidade do trabalho,
foi a participação de Jaraguá do Sul e Guaramirim. Os trabalhos apresentados
pelas duas cidades foram muito bons, notadamente do grupo de Guaramirim. Não vi
as colocações dos grupos das duas cidades no ranking do festival, mas a verdade
é que concorreram em igualdade de condições com os vários outros grupos. Estão
colocando seus nomes cada vez mais alto no cenário da dança.
Parabéns aos organizadores do festival por mais esse espaço
para a dança, que cresce a cada ano e aos bailarinos de todas as partes,
operários abnegados e dedicados desta arte sublime do movimento, da poesia do
corpo.
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