Por Luiz Carlos Amorim – Escritor –
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Não quero falar do inverno, de
solidão, de saudade. Quero falar de aconchego, de carinho, de ternura. Quero
falar de seu sorriso, dos seus olhos castanhos, da sua companhia. Pois eu gosto
de acordar com o seu beijo, de dizer-lhe "eu te amo", assim, de
maneira simples, descomplicada e sincera.
Gosto das coisas simples: de um sorriso de criança, de um rio de águas claras, de flores, campos e praças. E gosto do meu amor. Gosto da sua companhia, na noite quente ou fria, na tarde de chuva ou de sol. Também gosto de poesia, seja com rima ou sem ela. Mas gosto mesmo é dela, meu poema mais bonito...
Gosto de natureza, simplicidade, pureza, da flor do jacatirão, de terra, mar e de sol.
E gosto mesmo é dela. De segurar sua mão, de sussurrar no seu ouvido, de misturar nossos eus. Gosto do sol na pele, mas gosto mais da luz dos seus olhos castanhos a aquecer minha alma.
Gosto de sonhar, viajar, a bordo do seu sorriso. Ele me embala, me enleva; me leva de encontro ao seu coração. Se embarco numa saudade, numa lágrima, numa dor, que falta eu sinto dela: me perco pelo caminho, à procura da passagem, que é a janela do sorriso, o sorriso da chegada.
Aqueles olhos castanhos, brilhantes pedaços de sol, entraram pelos meus e nunca mais saíram... Aqueles olhos castanhos - meigos, brejeiros, malandros, sinceros – são as luzinhas acesas na janela do seu rosto, convite irresistível que me atrai para o aconchego carinhoso do seu/nosso coração. E eu me sinto em casa, com todo amor que há lá dentro. Só saio pra ver de novo aquelas luzes castanhas convidando-me a entrar.
O meu poema é ela, inspiração, emoção, a rima do corpo-a-corpo, pele-a-pele, boca-a-boca, o ritmo em sincronia de corações como um só... A métrica da ternura.
E eu me refaço em nós. Sou eu, completo, por inteiro, sou nós, sou ser. Ela é parte de mim, indivisível, é coração que pulsa no meu peito, é luz a brilhar no meu olhar, é música a tocar nossa canção, é ternura de mãos entrelaçadas, é carinho ao tocar de peles.
É ela que invade meu coração, infiltra-se no meu sangue e aguça os meus sentidos... Que me afaga, me afoga, nessa fuga desenfreada do mundo fora de nós.
Pra que traduzir em palavras o que o coração bate forte e os olhos dizem tão bem? Não é preciso palavras quando estamos só nós, como um só, mais ninguém. É deixar o coração comandar nossos sentidos, deixar falar nossa pele, nossos olhos, nossos corpos. Há discurso mais bonito?
Gosto das coisas simples: de um sorriso de criança, de um rio de águas claras, de flores, campos e praças. E gosto do meu amor. Gosto da sua companhia, na noite quente ou fria, na tarde de chuva ou de sol. Também gosto de poesia, seja com rima ou sem ela. Mas gosto mesmo é dela, meu poema mais bonito...
Gosto de natureza, simplicidade, pureza, da flor do jacatirão, de terra, mar e de sol.
E gosto mesmo é dela. De segurar sua mão, de sussurrar no seu ouvido, de misturar nossos eus. Gosto do sol na pele, mas gosto mais da luz dos seus olhos castanhos a aquecer minha alma.
Gosto de sonhar, viajar, a bordo do seu sorriso. Ele me embala, me enleva; me leva de encontro ao seu coração. Se embarco numa saudade, numa lágrima, numa dor, que falta eu sinto dela: me perco pelo caminho, à procura da passagem, que é a janela do sorriso, o sorriso da chegada.
Aqueles olhos castanhos, brilhantes pedaços de sol, entraram pelos meus e nunca mais saíram... Aqueles olhos castanhos - meigos, brejeiros, malandros, sinceros – são as luzinhas acesas na janela do seu rosto, convite irresistível que me atrai para o aconchego carinhoso do seu/nosso coração. E eu me sinto em casa, com todo amor que há lá dentro. Só saio pra ver de novo aquelas luzes castanhas convidando-me a entrar.
O meu poema é ela, inspiração, emoção, a rima do corpo-a-corpo, pele-a-pele, boca-a-boca, o ritmo em sincronia de corações como um só... A métrica da ternura.
E eu me refaço em nós. Sou eu, completo, por inteiro, sou nós, sou ser. Ela é parte de mim, indivisível, é coração que pulsa no meu peito, é luz a brilhar no meu olhar, é música a tocar nossa canção, é ternura de mãos entrelaçadas, é carinho ao tocar de peles.
É ela que invade meu coração, infiltra-se no meu sangue e aguça os meus sentidos... Que me afaga, me afoga, nessa fuga desenfreada do mundo fora de nós.
Pra que traduzir em palavras o que o coração bate forte e os olhos dizem tão bem? Não é preciso palavras quando estamos só nós, como um só, mais ninguém. É deixar o coração comandar nossos sentidos, deixar falar nossa pele, nossos olhos, nossos corpos. Há discurso mais bonito?
Boa tarde, tudo bem?
ResponderExcluirPassei por aqui mais uma vez como faço diariamente, e não poderia de deixar de fazer o meu comentário em relação a essa belíssima crônica, ainda mais que amanhã se comemora o dia dos namorados. Desejo que o amor permaneça todos os dias na vida das pessoas, pois sem ele nos tornamos frios e amargos. Continue escrevendo e emocionando a todos nós exercendo com maestria a arte de escrever.
Até mais, professora Edna Matos de MG.