E a capital da nossa Santa e bela Catarina completa mais um aninho, neste 23 de março. Apenas
duzentos e oitenta e oito aninhos, jovenzinha ainda. Há que comemorarmos o fato
de se poder viver num dos lugares mais lindos do mundo, ainda que este paraíso
esteja ameaçado pela falta de segurança, pela falta de estrutura, pela ganância
imobiliária e pela ocupação indiscriminada do solo, por “políticos” que passam
por ela apenas para usá-la como degrau.
As comemorações oficiais já foram mais entusiásticas, em outras épocas.
Este ano Florianópolis comemora pouco e timidamente o seu aniversário – será
porque estamos em ano eleitoral?
Florianópolis é mágica, não só pelo mito das bruxas, mas pelas suas belezas naturais. A capital catarinense tem dezenas de praias belíssimas, tanto na ilha quanto no continente: praias de águas mansas ou de mar agitado, de acesso fácil ou por meio de trilhas, com infra-estrutura ou semi-desertas. Tem a Lagoa da Conceição: “Num pedacinho de terra / beleza em par! / Jamais a natureza / reuniu tanta beleza / jamais algum poeta / teve tanto pra cantar!”, como já dizia Zininho, em seu “Rancho de Amor à Ilha”, hino oficial de Florianópolis. Tem também a Ponte Hercílio Luz, que apesar de não ser mais usada é o cartão postal da cidade, conhecido no mundo todo e tombada como patrimônio histórico e artístico. O poder público promete devolvê-la para uso até o final deste ano. Será?
Tem as rendeiras, tradicionais, que ainda fazem a renda de bilros, criando peças belíssimas. Tem a velha figueira, centenária, na Praça XV, a receber todos sob seus tantos longos braços, outro cartão postal. Tem os manezinhos, nativos da ilha, gente acolhedora e alegre que faz desta terra um lugar feliz. Infelizmente, a violência e a insegurança aumentam nesse pedaço de chão privilegiado.
Florianópolis é mágica, não só pelo mito das bruxas, mas pelas suas belezas naturais. A capital catarinense tem dezenas de praias belíssimas, tanto na ilha quanto no continente: praias de águas mansas ou de mar agitado, de acesso fácil ou por meio de trilhas, com infra-estrutura ou semi-desertas. Tem a Lagoa da Conceição: “Num pedacinho de terra / beleza em par! / Jamais a natureza / reuniu tanta beleza / jamais algum poeta / teve tanto pra cantar!”, como já dizia Zininho, em seu “Rancho de Amor à Ilha”, hino oficial de Florianópolis. Tem também a Ponte Hercílio Luz, que apesar de não ser mais usada é o cartão postal da cidade, conhecido no mundo todo e tombada como patrimônio histórico e artístico. O poder público promete devolvê-la para uso até o final deste ano. Será?
Tem as rendeiras, tradicionais, que ainda fazem a renda de bilros, criando peças belíssimas. Tem a velha figueira, centenária, na Praça XV, a receber todos sob seus tantos longos braços, outro cartão postal. Tem os manezinhos, nativos da ilha, gente acolhedora e alegre que faz desta terra um lugar feliz. Infelizmente, a violência e a insegurança aumentam nesse pedaço de chão privilegiado.
Essa terra, abençoada por tanta beleza, cativa a gente de tal maneira,
que uma vez aqui, é difícil ir embora, é difícil deixá-la.
Parabéns,
Florianópolis, por mais um aniversário. Beijo o teu chão e desejo,
veementemente, que a tua beleza maculada com a violência e a ganância, com
desamor e desprezo pelo ser humano e pela natureza deixe de ser refém de
criaturas indignas e de todos aqueles que a ferem, para que, num futuro
próximo, possamos comemorar com mais alegria o seu aniversário.
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