Por Luiz Carlos
Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Os cruzeiros marítimos tem se popularizado, no Brasil, nos
últimos anos. Tanto que não só as agências de turismo estão vendendo cruzeiros
nacionais – aqui na costa brasileira – quanto internacionais, mas também os
sites de viagens.
Pois os tais sites estão vendendo cruzeiros para a costa
brasileira, para Argentina e para outros roteiros internacionais, por preços
que parecem muito baixos, uma pechincha, mas na verdade eles se referem apenas
à hospedagem no navio. Não estão incluídos, no preço “promocional”, as taxas
portuárias, seguro, gorjetas, etc. Então o viajante desavisado contrata o
cruzeiro e o site de venda não esclarece, não informa tudo o que tem de ser
pago e, em cima da hora, às vezes já no navio, a vítima tem que pagar outro
tanto, de repente até mais do que já havia pago.
Deveria haver algum órgão fiscalizador que obrigasse esses
sites de venda a colocarem nas ofertas de todas as viagens marítimas o valor
total a ser pago pelo cruzeiro, incluindo a hospedagem no navio, mais taxas,
gorjetas, seguros, etc. Porque o viajante precisa saber quanto ele vai gastar,
quanto a viagem realmente custa.
Se a gente vai a uma agência de turismo, o preço abrange tudo
o que precisa ser pago. Porque os sites de venda oferecem os cruzeiros pela
metade? Isso é propaganda enganosa, é má fé, pois o cliente paga um valor
achando que é tudo o que precisa pagar e em seguida descobre que tem mais um
tanto para desembolsar. Se não o fizer, perde o que já pagou.
Quem é o órgão que fiscaliza essas vendas? Há que se regulamentar
essa atividade, uniformizar, para que não se compre gato por lebre. Eu já havia
feito alguns cruzeiros, quando vi as ofertas nos sites de venda, e sei tudo o
que deve ser pago, então não caio na oferta enganadora. Mas e as pessoas que estão
viajando pela primeira vez?
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