Por Luiz Carlos Amorim –
Escritor –
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Conheço um menino, dos tantos meninos que vão ficando mais tristes à medida que o Dia dos Pais vai chegando, que não sabe o que fazer com o presente que ele fez, na escola, para dar ao seu pai. É que o pai dele aparece muito esporadicamente, isso sem contar que deu a se conhecer ao menino quando ele já tinha uns seis anos.
Então ele fez o presente, pois era atividade de sala de aula, e trouxe para casa. Em cima do pacote está escrito “Para o meu Pai”. E o pai dele não deu notícias, não deu ao menino qualquer esperançazinha remota de que vai estar com ele no próximo domingo, dia dos pais.
Que fazer com o presente? Guardar, indefinidamente, até que ele, o pai, dê sinal de vida. Na verdade, a escola vai fazer uma festinha e pediu aos alunos que levassem seus pais lá para a entrega dos presentes e para fazer uma bela homenagem. Normal, toda escola faz isso, mas as professoras sabem do abandono daquele menino, por parte do pai.
Então a solução foi tirar ele da cidade, viajar para a casa do avô, para que ele não vá à escola no dia da homenagem aos pais. Ainda bem que recentemente transcorreu o aniversário do avô, então pode-se dizer a ele, sem precisar mentir, que ele vai visitar o avô para dar-lhe os parabéns.
Não é triste? Afastar um menino da escola, de casa, porque o pai faz questão de ignorá-lo? E depois dizem que os animais é que são irracionais.
Queria, de coração, que não existissem muitos pais desse tipo. Mas sei que os há. Que esses pais ponham a mão na cabeça e procurem honrar esse privilégio que Deus lhes deu, de poderem ser pais de meninos que esperam tanto deles e têm tão pouco, às vezes nada.
Feliz Dia dos Pais para todos. Todos. Que os filhos façam seus pais mais felizes, mas que os pais deixem seus filhos serem felizes também.
Conheço um menino, dos tantos meninos que vão ficando mais tristes à medida que o Dia dos Pais vai chegando, que não sabe o que fazer com o presente que ele fez, na escola, para dar ao seu pai. É que o pai dele aparece muito esporadicamente, isso sem contar que deu a se conhecer ao menino quando ele já tinha uns seis anos.
Então ele fez o presente, pois era atividade de sala de aula, e trouxe para casa. Em cima do pacote está escrito “Para o meu Pai”. E o pai dele não deu notícias, não deu ao menino qualquer esperançazinha remota de que vai estar com ele no próximo domingo, dia dos pais.
Que fazer com o presente? Guardar, indefinidamente, até que ele, o pai, dê sinal de vida. Na verdade, a escola vai fazer uma festinha e pediu aos alunos que levassem seus pais lá para a entrega dos presentes e para fazer uma bela homenagem. Normal, toda escola faz isso, mas as professoras sabem do abandono daquele menino, por parte do pai.
Então a solução foi tirar ele da cidade, viajar para a casa do avô, para que ele não vá à escola no dia da homenagem aos pais. Ainda bem que recentemente transcorreu o aniversário do avô, então pode-se dizer a ele, sem precisar mentir, que ele vai visitar o avô para dar-lhe os parabéns.
Não é triste? Afastar um menino da escola, de casa, porque o pai faz questão de ignorá-lo? E depois dizem que os animais é que são irracionais.
Queria, de coração, que não existissem muitos pais desse tipo. Mas sei que os há. Que esses pais ponham a mão na cabeça e procurem honrar esse privilégio que Deus lhes deu, de poderem ser pais de meninos que esperam tanto deles e têm tão pouco, às vezes nada.
Feliz Dia dos Pais para todos. Todos. Que os filhos façam seus pais mais felizes, mas que os pais deixem seus filhos serem felizes também.
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