Por Luiz Carlos Amorim - Escritor - Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
O Memorial Cruz e Sousa, que foi
prometido para o aniversário do poeta em 2008, só foi inaugurado depois do
aniversário de 2010, em Florianópolis. Os restos mortais do maior poeta
catarinense, trazidos de Minas para o Rio em trem de carga e finalmente vindos
para Santa Catarina em 2007, iriam de novo para a senzala, que o local onde foi
construído o Memorial é justamente o lugar onde ficava a senzala do casarão que
hoje é o Palácio Cruz e Sousa. Os ossos do grande mestre do Simbolismo ficaram
esperando todo esse tempo – três anos – para voltar à senzala.
Mas isso não é o pior. O espaço do Memorial é pequeno para se realizar ali atividades culturais, literárias, eventos com algum público. Quando da inauguração, divulgou-se que ali, além de ser o jazigo de Cruz e Sousa, seria um novo espaço para acolher eventos artísticos e culturais. Mas a verdade é que o espaço é pequeno e desguarnecido de qualquer móvel para acolher reunião de pessoas.
Mais uma vez, o governo de Santa Catarina promete, mas não cumpre, ou cumpre pela metade. Prometeu espaço onde poder-se-ia realizar lançamentos de livros, sessões de autógrafos, homenagens ao poeta, como saraus, exposições, mostras, mas não deu condições para isso.
Divulgou-se que a Fundação Catarinense de Cultura, que é quem administra o imóvel, iria reformar o Memorial, para torná-lo usável, já que além dos problemas estruturais, o abandono acarretou outros. Constatou-se, ainda, que o referido está construído sobre local proibido, a Casa de Força do Palácio Cruz e Sousa. Levou tanto tempo, mais de três anos, desde a chegada dos restos mortais do poeta a Florianópolis, até que se inaugurasse o Memorial – pela metade, pois o projeto previa mais benfeitorias – e ninguém percebeu que estava sendo construído em lugar impróprio do jardim do Palácio, que era muito pequeno, que não seria possível realizar nenhum evento em espaço tão exíguo?
Mas isso não é o pior. O espaço do Memorial é pequeno para se realizar ali atividades culturais, literárias, eventos com algum público. Quando da inauguração, divulgou-se que ali, além de ser o jazigo de Cruz e Sousa, seria um novo espaço para acolher eventos artísticos e culturais. Mas a verdade é que o espaço é pequeno e desguarnecido de qualquer móvel para acolher reunião de pessoas.
Mais uma vez, o governo de Santa Catarina promete, mas não cumpre, ou cumpre pela metade. Prometeu espaço onde poder-se-ia realizar lançamentos de livros, sessões de autógrafos, homenagens ao poeta, como saraus, exposições, mostras, mas não deu condições para isso.
Divulgou-se que a Fundação Catarinense de Cultura, que é quem administra o imóvel, iria reformar o Memorial, para torná-lo usável, já que além dos problemas estruturais, o abandono acarretou outros. Constatou-se, ainda, que o referido está construído sobre local proibido, a Casa de Força do Palácio Cruz e Sousa. Levou tanto tempo, mais de três anos, desde a chegada dos restos mortais do poeta a Florianópolis, até que se inaugurasse o Memorial – pela metade, pois o projeto previa mais benfeitorias – e ninguém percebeu que estava sendo construído em lugar impróprio do jardim do Palácio, que era muito pequeno, que não seria possível realizar nenhum evento em espaço tão exíguo?
Finalmente decidiu-se, numa nova
administração da Fundação Catarinense de Cultura, proceder às reformas para que
o Memorial fique realmente pronto. Esperemos que fique pronto até a data de
aniversário de Cruz e Sousa, que ocorre em novembro.
Cruz e Sousa foi a minha grande paixão poética da adolescência! Sem contar com a beleza negra!
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