Por Luiz Carlos
Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Um post no Facebook, da minha amiga escritora Célia Biscaia
Veiga, chamou-me a atenção, esta semana: ela sugeriu, a propósito do Dia da
Criança, que se aproxima, que déssemos livros de presente para nossos pequenos.
Acho muito boa a ideia, pois sempre defendi que, para
incutir o gosto pela leitura em nossas crianças, devemos fazê-las conviver com
livros desde quando ainda são muito pequenos, desde muito cedo, desde muito
antes de aprenderem a ler. A importância dos livros infantis na luta para que
nossas crianças adquiram o hábito da leitura é fundamental: até aqueles que não
tem texto, que apresentam só ilustrações tem um papel importantíssimo, pois é
manuseando, é folheando que a curiosidade pelo que eles podem conter vai ser
despertada. E a família tem a missão de ajudar nessa iniciação, revelando toda a
magia que um livro pode conter, contando a história e ajudando o filho, neto,
sobrinho, etc. a interpretar, a recriar o que foi contado pelo autor.
Então, podemos dar um brinquedo de presente no Dia da
Criança, é claro, desde que ele não lembre nenhuma arma, não podemos esquecer
disso. Mas complementemos, completemos o nosso presente com a dádiva de um
livro, que pode representar um futuro melhor para a criança que o receberá,
pois adquirindo o gosto pela leitura, ela terá muito mais facilidade para estudar,
pois o conhecimento e a instrução estão nos livros, e assim poderá se capacitar
melhor para ser um profissional qualificado e bem pago.
Coincidentemente, ou a propósito, tanto faz, o dia 12 de
outubro, além de ser o Dia da Criança é, também, o Dia Nacional da Leitura,
instituído em janeiro de 2009. Não é sugestivo? Tudo a ver com o que
gostaríamos de sugerir, que é reunir criança e livro. Tudo a ver com dar livro
de presente para crianças, desde a sua mais tenra idade.
E tem mais: o dia 29 do mesmo mês de outubro é o Dia
Nacional de Livro. Então, pais, filhos, irmãos, tios, avós, vamos dar livros de
presente para nossas crianças, não importa a idade que eles tenham. Considerem,
sim, a idade, apenas para adequar o livro a ser dado. E se os presenteados não
souberem ler, sejam vocês contadores de histórias, recriando com eles a
história que o livro contém. O resultado, a longo prazo, é incomensurável.
Senhor...imediatamente acima da chamada de seu texto (no JB) um tal de Orlando Oda também usa o que existe de precioso nas crianças (e até de Jesus) como uma ferramenta de sustentação ao negócio. Dois textos colocados lado a lado e com propostas diferentes?!
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