Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://luizcarlosamorim.blogspot.com/
O ano letivo das escolas públicas e particulares começa neste início de fevereiro, antes do carnaval, o que não dá pra entender muito bem, pois as crianças têm dois ou três dias de aula e em seguida ficam em casa quase uma semana, tendo que recomeçar tudo de novo na semana seguinte.
O problema é que algumas escolas estaduais estão impraticáveis, como já falamos em crônicas anteriores. Existem escolas caindo aos pedaços, literalmente, sem condições de receber os estudantes, desde o ano passado. E algumas delas nem sequer foram contempladas com o começo de uma reforma. O período de férias não foi aproveitado para recuperá-las para que pudessem receber os alunos deste ano.
A televisão e os jornais mostraram escolas com paredes rachadas, teto caindo, telhado ameaçando cair, instalação hidráulica inoperante, instalação elétrica inacreditável oferecendo risco aos estudantes, e por aí afora. Falta de equipamento em sala de aula nem é bom falar, pois falta o básico que é a sala de aula.
O secretário da educação do Estado foi entrevistado na televisão e, além de não responder as perguntas que lhe foram feitas, afirmou que “a escola não é só espaço físico, que a escola é também recursos humanos, e a secretaria estava preparando os professores para receberem os alunos. Receber os alunos onde, se há escolas que não têm condição de ser usadas?
Argumentou que a maioria das escolas está em bom estado, que o percentual de escolas em péssimo estado – leia-se abandonadas – é mínimo, coisa de 2 ou 3 por cento pelo Estado. Como se fosse normal algumas cidades catarinenses ter escolas destruídas onde não há condição de ser ministrada qualquer aula. Mas como bem questionou uma entrevistadora, todos os alunos, todos os pais de todos os alunos pagam impostos e todos têm direito a um lugar decente para estudar.
Interessante que dinheiro para outras coisas o Estado providencia rapidinho. Como recursos para fazer reformas suntuosas em repartições públicas como Assembléias, por exemplo, entre outras.
A educação catarinense precisa de socorro, da atenção que ela merece, senhor governador.
olá!veja,por coincidência ou não(pois adoro ler crônicas)acabei encontrando teu blog,que aliás curtir muito.Li alguns de teus projetos e confesso que este muito me chamou atenção.Apoio inteiramnete essa tua idéia de criticar a educação brasileira,é preciso realmente que se faça alguma coisa em relação á ela,é preciso pressionar o governo até que ele movimente seus olhos preguiçosos para o que realmente o Brasil precisa.Parabéns!Tornarei mais uma seguidora,no meio de tantos outros que curtiram também!Peço que dê uma olhada em meu blog e o siga de volta,se assim lhe for conveniente!Abraços!
ResponderExcluirMais que merda em!
ResponderExcluir