Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Recebi, esta tarde, convite da Câmara Catarinense do Livro para a 5ª Feira Catarinense do Livro, que será realizada de 2 a 12 de maio, no Largo da Alfândega, ao lado do Mercado Municipal de Florianópolis.
Estava estranhando que não se falava nada da feira do livro da capital, pois sempre há uma no início do ano e outro no final do ano. Até comentei em uma crônica sobre a Feira do Livro de Joinville, que não havia nada, ainda, sobre o evento daqui.
Pois parece até um pouco irônico a Feira Catarinense do Livro ser anunciada, sem nenhuma atração importante, como um escritor de renome nacional, juntamente quando está acontecendo, em Joinville, a maior feira do livro já realizada aqui no nosso Estado. Grandes nomes da Literatura Brasileira, das Artes, da Cultura, como Martinho da Vila, Affonso Romano de Sant´Anna, Ana Maria Machado – presidente da Academia Brasileira de Letras, Fernando Moraes e os atores Marcos Palmeira e Eliane Giardini, entre outros, estão desfilando pela grande feira do livro que Joinville está fazendo.
Aqui, no entanto, a feira daqui de Florianópolis traz estandes para venda de livros. Como diz o próprio comunicado da Câmara Catarinense do Livro, “O principal objetivo do evento é o incentivo ao hábito leitura, levando a toda população livros novos, de todas as áreas do conhecimento, com preços acessíveis e momentos culturais como lançamento de livros, sessões de autógrafos, apresentações culturais e exposições de trabalhos literários, assim contribuindo com a cultura em Santa Catarina.” Espero que os preços dos livros sejam menores do que os praticados nas livrarias.
A gente acha que não pode ficar pior, mas de alguma maneira é possível, sim. Para completar, o comunicado anuncia, também, que “nessa 5ª Feira Catarinense do Livro, não haverá o Estande dos Escritores - os Lançamentos dos Livros e Sessões de Autógrafos acontecerão em mesas distribuídas no interior da feira em locais de circulação dos visitantes.” Podemos fazer lançamento de livro, mas a venda de nossos livros, durante todo o decorrer da feira, não será possível, pois não haverá, mais o Estande do Escritor Catarinense.
Como eu dizia, enquanto Joinville realiza a maior feira do livro catarinense, Florianópolis vê a sua diminuir cada vez mais... O que falta? Apoio oficial, apoio da iniciativa privada, o quê? Joinville conta, segundo os organizadores, com o patrocínio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Transpetro e Britânia, além do apoio do Proler, Lei de Incentivo à Cultura e Univille. E nós?
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