Marcos Meira, escritor catarinense que começou sua carreira
produzindo poesia, enveredou por novo gênero e foi muito bem sucedido. Seu
primeiro romance, “Gurita”, deu-lhe o prêmio Revelação Literária, conferido
pela Academia Catarinense de Letras.
Pois no ano seguinte, em 2012, ele publica seu segundo
romance, “Desenho a Giz”. Um detalhe que chama a atenção, entre outras coisas,
na obra de Marcos é o amor pela sua terra, pelo bairro onde vive, em São José:
Barreiros. Seu primeiro romance tem como cenário o bairro de Barreiros e boa
parte do segundo também. O escritor eterniza nuances do bairro tanto atuais
como de um tempo anterior, registrando sua gente, seus costumes, sua geografia
e sua história.
Mas “Desenho a Giz” é um romance de escritor maduro, escrito
com elegância e sobriedade. A história do protagonista, que viveu grande parte
de sua vida em Barreiros e, depois de ficar algum tempo fora, volta para
resolver algumas pendências, é dinâmica e interessante. Uma busca no presente
que envolve o passado.
Meira é um ótimo contador de história, com domínio pleno da
língua portuguesa e com criatividade e imaginação a serviço da boa literatura.
Personagens muito ricos, cenários ecléticos e verdadeiros, uma história que
pode identificar-se com muitos dos leitores.
Salve, Amorim!
ResponderExcluirPasseando pelo teu blog, deparei com a tua crônica sobre o meu livro, "Desenho a Giz". Além de ficar feliz, de coração, pelas tuas palavras, peço-te desculpas (mil desculpas) por ter deixado passar tanto tempo para descobrir tuas carinhosas palavras. És, realmente, um grande defensor das palavras e da literatura catarinense. Parabéns!