A Fundação Catarinense de Cultura anunciou, recentemente, a
continuidade de alguns projetos culturais que foram abandonados há alguns anos.
É alvissareiro ter a promessa do Estado que o Prêmio nacional Cruz e Sousa, um
dos concursos literários mais importante do país, vai ser resgatado mais uma vez.
É importante saber que o Edital para escolha de livros de autores catarinenses
que serão distribuídos para as bibliotecas municipais vai sair de novo.
A última edição do Prêmio Cruz e Sousa foi em 2009. Esse
concurso é um dos mais importantes, senão o mais importante, porque projeta o
Estado de Santa Catarina no cenário literário do país. Então é hora de reeditá-lo,
é hora de resgatar um dos projetos culturais que deveria ser mais valorizado
pelo poder público. Deveria ter, até, uma edição todos os anos.
O Edital de Aquisição de
Livros, da Comissão Catarinense do Livro é promovido pelo Governo do Estado e
vai selecionar e adquirir obras de autores catarinenses ou residentes há mais de
dez anos em Santa Catarina. Deverão ser selecionadas até dez obras, que terão
300 exemplares de suas tiragens compradas e distribuídas para bibliotecas
públicas municipais. Essa, na verdade, é Lei Grande, que existe há uns 20 anos,
mas não vinha sendo cumprida há muito, muito tempo. Teve uma edição em 2009 e
deveria ser levada a efeito todos os anos, mas essa vai ser a terceira edição.
Esperamos que engrene daqui para diante.
Independente disso, a
Fundação Catarinense de Cultura promete, também, publicar livros de novos
escritores catarinenses através da FCC Edições. Essa é uma promessa das mais
promissoras, pois pode revelar novos talentos nas letras. O que se espera é que
os livros editados não sejam das mesmas figurinhas carimbadas de sempre,
ligadas ao Estado.
São projetos importantes
para a cultura catarinense e para os produtores da arte literária. Que o Estado
cumpra a intenção de coloca-los em prática.
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