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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MOSTRA DE DANÇA


Por Luiz Carlos Amorim (Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/ )

Estou chegando agora da 8ª Mostra de Dança do Cefid – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da UDESC. Não é só porque minha filha Daniela também é bailarina e porque ela participou de dois números, o que, cá pra nós, me enche de orgulho – ela é integrante de dois grupos de dança -, mas também porque sempre gostei de dança. De qualquer tipo de dança. Tanto que nunca dancei nada e, agora, ficando velho, estou aprendendo dança de salão.
Desde garoto gosto de dança e minha maior frustração, quando jovem e depois, também, era não saber dançar absolutamente nada. Todo mundo já ouviu falar do Festival de Dança de Joinville, não é? Pois a primeira edição do festival, ainda no Harmonia Lira, eu e minha esposa assistimos de pé o primeiro dia e alguns outros dias daquela semana.
Então onde houver dança, se eu puder, estou lá. Nem tanto pra dançar, que danço mal, mas para assistir. E a Mostra de Dança, com mais de vinte apresentações de grupos aqui da grande Florianópolis, é um prato cheio. Tem balé clássico, jazz, dança de rua, dança do ventre, dança de salão, dança contemporânea, folclórica, popular, tudo. Esta edição, particularmente, estava muito boa.
Minha filhota dançou jazz e contemporânea. Estava brilhante. Mas houve uma performance que marcou a noite. A apresentação de dança contemporânea do Instituto de Educação Especial Manoel Boaventura Feijó, da APAE de Florianópolis foi uma coisa fantástica, de arrepiar a gente. Ver um grupo grande de pessoas especiais, trazer um espetáculo como aquele, de oito minutos, um trabalho preparado com carinho e dedicação tanto dos professores como dos dançarinos, foi um presente e tanto. É coisa pra gente não esquecer.
Eu já ficara impressionado com a capacidade que tem as pessoas especiais – e quando digo especiais, quero dizer nos dois sentidos: especial porque tem alguma limitação e especial porque é especial no exato sentido da palavra – porque já vi, em outras ocasiões, elas provarem que têm uma capacidade enorme de aprendizado e de realização.
Então parabenizo todos os dançarinos e organizadores da Oitava Mostra de Dança e agradeço pela oportunidade de ver um tão grandioso espetáculo. Tanto a apresentação do grupo da APAE como todos os outros participantes foram espetaculares.
Amanhã, falo de outro evento do qual participei hoje, em Joinville, e que envolve, também, performance muito acima da média, de alunos (de primeiro grau) e professores.

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