Por Luiz Carlos Amorim (Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/ )
Hoje estive na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, pois precisava conferir uma ficha catalográfica e não me ocorreu lugar melhor para pedir socorro. Ao chegar lá, dirigi-me ao balcão de atendimento, onde uma senhora logo me atendeu. Expliquei-lhe que precisava falar com uma bibliotecária (ou bibliotecário), para a revisão de uma ficha catalográfica. Ela prontamente pegou o telefone e ligou para alguém. Ao desligar, disse-me que a pessoa que entendia do assunto não estava. Insisti, perguntando se não havia mais ninguém que entendesse de ficha catalográfica. Ela pegou novamente o telefone e ligou para outra pessoa. Falou um pouco com a pessoa do outro lado e me passou o aparelho, dizendo que queriam falar comigo. Eu perguntei com quem estava falando e a senhora se identificou como a administradora da Biblioteca. Nem disse o nome. Foi logo dizendo que ali na Biblioteca Pública eles não têm obrigação de fornecer ficha catalográfica, que não é um serviço que eles prestam e que, de qualquer maneira, se prestassem, seria cobrado. Eu disse que pagaria, mas ela sugeriu que eu me dirigisse a um outro lugar e desligou.
Concordo que a Biblioteca não tem a obrigação de me ajudar na minha ficha catalográfica, mas eu estava ali tentando falar com alguém que tivesse conhecimento sobre como se organiza uma ficha, para poder conferir a minha. Pagaria, até, se fosse preciso. Mas não consegui nada. Fico pasmo de ver que uma biblioteca do porte da nossa, estadual, não tenha alguém que possa dar uma simples informação sobre um assunto corriqueiro do seu dia a dia. Pasmo também com a falta de simpatia e presteza da “adminstradora”.
Em contrapartida, fui à Biblioteca Municipal de Florianópolis, no Estreito, onde fui encaminhado para D. Vera, a bibliotecária da casa, que me atendeu com a maior simpatia, verificou a minha ficha, corrigiu muitos erros que havia nela e nem sequer me cobrou, embora esse seja um serviço pago.
Meus respeitos à senhora, D. Vera. Como eu lhe disse, a senhora deu de dez a zero na “administradora” da Biblioteca Pública de SC. Foi educada, prestativa, simpática e provou que sabe fazer muito bem o que faz. Fico lhe devendo.
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