Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Até ontem eu estava viajando. Hoje estou de molho porque fiz uma cirurgia na boca – um enxerto que não ficou bom – então vou de retalhos.
Primeiro, minha crônica sobre a “seleção” de escritores que escolheu a si própria, com exceção de dois dos componentes, para ir à Feira do Livro de Porto Alegre, não foi publicada no meu espaço como cronista no AN de sexta-feira passada. A justificativa foi a de que eu estava “legislando em causa própria”. A referida crônica foi primeiramente publicada aqui no blog e depois em vários jornais aqui no Estado e pelo país, como Roraima em Foco, Repórter Diário, de São Paulo, Folha do Espírito Santo, Gazeta New, de Aracaju, Jornal União, de Tocantins, São José em Foco e Jornal Notícias do Dia, daqui da grande Florianópolis, então vocês sabem o teor dela.
Outra coisa é a história da moça da minissaia, aluna da Uniban. Os alunos foram preconceituosos, a universidade não soube lidar com o assunto e todos ajudaram a promover a garota, que está em evidência e era isso mesmo que ela queria. Vai até posar para uma grande revista, então a “exposição” deu certo.
Mas já encheu o saco. Faz semanas que não se fala de outra coisa. Vi um jornal, semana passada, que tinha uma crônica sobre o assunto na página de opinião, tinha uma carta sobre o mesmo assunto na seção de cartas, mais uma coluna abordou o mesmo assunto. E ainda hoje continuam falando sobre o assunto. Não há nada mais importante para se falar? Vou mudar de assunto que eu também estou chovendo no molhado.
Eu disse que estava viajando, lá no início, pois não? Estive em Corupá e Jaraguá. E lá no norte do Estado, finalmente as árvores de jacatirão nativo, que por lá são muito numerosas, finalmente estão começando a florescer. Estão atrasadas, deveriam ter começado no final de outubro, então já faz quase um mês, mas dou as boas vindas às cores dessa árvore tão bela e tão generosa, que espalha flores brancas, vermelhas e lilazes por todo o nosso caminho.
O ipê floresceu até o começo do mês, em raios dourados muito rápidos, embora cheios de beleza, pois choveu e as flores caíram mais rápido. Uma pena. Mas o jacatirão fica mais tempo colorindo a vida da gente, ele comemora o Natal e dá as boas vindas ao novo ano, entrando pelo verão afora.
Então era isso. Nem vou dizer pra vocês que Stela fez camarão na moranga, porque na verdade estou à base de líquidos e pastosos, então não vou comer, mas vou pedir pra congelarem um pouquinho para eu comer depois.
Amorim
ResponderExcluirAqui em Minas a gente brinca que, de retalho em retalho, criamos uma colcha inteiramente retalhada! Não é isso que vc faz, de maneira tão bela, com sua escrita?
Abraços
Regina
www.toforatodentro.blogspot.com