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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

OS GRANDES EVENTOS LITERÁRIOS E O E-BOOK

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/

A ascensão, lenta mas decidida do livro eletrônico tem sido tema, também, em grandes eventos literários PELO Brasil, como FLIP e a Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceram recentemente.Uma ou duas mesas de discussão, na Feira Literária de Parati, que tinham como tema o livro, consideraram o advento do e-book e chegaram à conclusão de que o livro, como o conhecemos até agora, continuará existindo ainda por muito tempo, como já faláramos aqui, apesar das novas tecnologias como Kindle, I-pad e outros e-readers (leitores eletrônicos).E os dois convidados para falar do assunto eram ninguém menos que o diretor da Biblioteca de Harvard, que acompanhou de perto as negociações com o Google para digitalização do acervo daquela Universidade e o diretor da Editora Penguim, uma das pioneiras na venda de e-books.A Bienal do Livro de São Paulo também procurou privilegiar a plataforma digital. O passado e o futuro do livro se encontraram na Bienal. Grande parte dos títulos era impresso, mas os e-books estavam lá, chamando a atenção até de quem nunca tinha ouvido falar deles.Os e-readers, leitores eletrônicos dos e-books, que também estavam à venda por lá, eram o sonho de consumo de alguns. Apesar de que o livro eletrônico ou digital não depende só do leitor eletrônico para ser lido, ele pode também ser lido no celular e no computadorEntão eles estão aí. As editoras comuns estão se preparando para eles, já há até uma reunião ou associação das grandes editoras do país em uma Distribuidora de Livros Digitais, o que significa que elas estão se organizando para publicar mais no formato digital, um novo nicho que se abre.
Os autores também, até os independentes, já pensam em publicar seus livros também no novo formato. E os leitores, alguns, estão até comprando tanto e-reader como e-book, para experimentar a nova tecnologia. É uma revolução na maneira de ler e, mesmo que o livro eletrônico não se popularize como esperam alguns, quem sabe a sua chegada não aumente o número de pessoas que leem nesse nosso Brasil? Mesmo que alguns comprem e-reader para ler jornal.

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