Por Luiz Carlos Amorim – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Já mencionei em outras oportunidades o livro “Diario de um Aventureiro”, escrito por Valério Paholski, corupaense radicado em Jaraguá, mas que não se desliga da terrinha. Como eu, ele sempre está de volta por lá, matando saudades.
Pois o livro é composto de um resumo da história de Corupá, infraestrutura turística da cidade, localização, e a aventura realizada por diversas trilhas, visitando cachoeiras e outros locais turísticos, com descrição e detalhes de tudo, como altura das quedas dágua, vasão e outras informações, além de curiosidades sobre cada lugar.
O escritor vinha tentando um patrocínio para publicar o livro, por uns dois anos, mas como não conseguiu, ele mesmo está custeando a edição. O livro trará, além de toda a informação de pontos turísticos e do que foi a aventura de chegar até eles, uma coleção de vinte e quatro fotos em cores das belezas de Corupá, que não poderia faltar numa publicação sobre o Vale das Águas. Na verdade, as fotos que enriquecem o livro, em cores, são o que acentuam o custo da confecção do livro, o que dificultou o aparecimento de um patrocínio.
Mas ele está pronto, com lançamento marcado para o dia 13 de outubro. E o autor confia na boa receptividade por parte do público leitor, tanto que já está com a continuação do tema pronto, um segundo livro que ele pretende publicar com a venda do primeiro.
Penso que é uma boa época para lançar uma obra sobre Corupá, a Cidade das Cachoeiras, pois a novela “Ana Raio e Zé Trovão”, da extinta Rede Manchete, gravada e exibida nos anos de 1990 e 1991, está no ar novamente, pelo SBT. O referido folhetim teve quase metade da sua gravação feita em Corupá, tendo como cenário o Seminário Sagrado Coração de Jesus e os pastos atrás dele. No seminário, a fachada gótica aparecia na novela como o castelo de um conde, se não me engano. E nos pastos atrás do Seminário ficava um acampamento de ciganos. Como o SBT está exibindo a novela há alguns meses, estamos quase chegando na fase em que aparece Corupá. Mas aparecem também as Cachoeiras e outros lugares da cidade.
Dessa maneira, Corupá estará em evidência e o livro pode embarcar nesse rastro, sendo interessante não só para quem é da região.
Parabéns escritor belo texto, mas infelizmente essa é a realidade, livros como esse de seu amigo e tantos outros que trazem conteúdo na arte e na literatura, não recebem patrocínio. Enquanto outros tantos que nada trazem em seus conteúdos recebem patrocínios bem avantajados, que chega ser gritante aos ouvidos dos escritores que gostariam de receber apenas uma pequena quantia para editar seus livros para contribuirem na educação do nosso querido PAÍS.
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