Genebra, como já disse em outras ocasiões, é uma cidade
belíssima. E o Salão Internacional do Livro de Genebra é uma festa para todos
os sentidos. Ontem participei, dentre outras coisas, do lançamento da antologia
Varal do Brasil 3, da qual participo com mais escritores brasileiros e também
autores do Grupo Literário A ILHA, como a Fátima de Laguna e a Jacqueline,
organizadora do livro e coordenadora do Varal.
Digo que é uma festa para todos os sentidos, pois além do
colorido das gentes e dos livros enchendo os olhos da gente, do barulho das
pessoas falando e vivendo livros e literatura, do cheiro de livro novo e dos
cheiros que recriamos lendo as obras tantas que estão sendo apresentados no
Salão, existe o contato com os escritores do Brasil e de Portugal, o abraço
amigo que nos acolhe. E poder abraçar toda essa gente, conhecê-los, não tem preço.
Como querer mais do que isso? Mas tem mais, tem a delícia de poder
confraternizar com essa plêiade de nômades escritores saboreando os vinhos
tinto e branco aqui da terra, da Suiça, que o Paulo e a Jacqueline serviram no
coquetel de lançamento do Varal Antológico.
Aliás, esses dois são únicos na excelência do receber bem a
gente. A Jacqueline, batalhadora incansável na missão de divulgar a literatura brasileira
fora do Brasil é artífice desta iniciativa memorável de trazer escritores
brasileiros para brilhar no Salão Internacional do Livro de Genebra. Sem ela,
certamente não estaríamos aqui, não haveria um stand de escritores brasileiros
neste evento literário que é, talvez, o maior da Suiça.
Então quero prestar meu tributo a essa grande escritora pela
garra e determinação em realizar esse projeto que nos dá a oportunidade de alcançar
um público novo. Ah, mas em Genebra não se fala o português. Na Suiça fala-se italiano,
francês, alemão, mas não o português. Mas há aqui uma comunidade bastante
acentuada de gente que fala português: há portugueses, brasileiros, angolanos,
moçambicanos, cabo-verdianos vivendo aqui, e por aí afora. E em outros países
europeus, sem contar Portugal, é claro.
É impressionante como em quase todo lugar que a gente vai,
aqui em Genebra, há um português, ou mesmo um brasileiro, alguém de Cabo Verde,
etc.
Então me sinto em casa, com a acolhida da Jacqueline e do
Paulo e de todos os escritores brasileiros e portugueses que vieram para
participar do Salão Internacional do Livro de Genebra. Já sinto saudades, antes
mesmo de partir para Portugal e depois para o Brasil, a tempo de participar
ainda da Feira Catarinense do Livro em Florianópolis, se a dona TAM deixar,
pois ela mudou de novo os meus horários de viagem. Eu tinha lançamento marcado
para o dia 10 em Floripa, vou precisar adiar para o dia 11 e mesmo assim não
sei se vou chegar a tempo.
E por falar em lançamento, hoje, as 11 horas, minha sessão
de autógrafos no Salão Internacional do Livro de Genebra. Vai ser outra festa
literária.
:~)
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