O governo do Estado de Santa Catarina instituiu um “bolsa
família” catarinense, complementar ao bolsa família do Lula e de dona Dilma, a
presidente. Parece muito louvável, à primeira vista, mas se lembrarmos da
saúde, da educação, da segurança sucateados em Santa Catarina, não seria meio
estranho?
Não seria mais racional se o governo do Estado cuidasse de
melhorar a saúde, a educação e a saúde, contratando mais médicos, mais
enfermeiros e equipando os hospitais, fazendo a manutenção das escolas públicas
e equipando-as, pagando melhor e qualificando os professores, contratando mais
policiais e adquirindo mais viaturas?
Pois então. É uma boa tática para conseguir mais votos nas
eleições, mas não é nada prático do ponto de vista de longo prazo. Complementar
o bolsa família pode ser muito altruista, mas não seria melhor aplicar os
recursos de maneira que beneficie os catarinenses de baixa renda a longo prazo,
para que eles tenham mais educação, mais instrução e mais saúde para conseguir
melhores colocações no mercado de trabalho? Assim terão melhores salários e uma
vida mais digna.
E depois, o governo estadual não vive reclamando que não dá
para contratar médicos, professores, policiais, porque a folha de pagamento
chegou ao limite? Como é que tem dinheiro pra distribuir a granel?
Estranho, muito estranho.
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