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domingo, 29 de novembro de 2009

CORUPÁ E A HIDRELÉTRICA




Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/

Existe um projeto de criação de uma PCH – Pequena Central Hidroelétrica em Corupá, no Rio Bruaca, antes da cachoeira do mesmo nome, aquela que a gente vê quando está chegando na cidade. Acontece que, apesar da promessa de que os impactos ambientais serão pequenos, eles existirão. E não é só isso. A Cachoeira da Bruaca, uma das mais belas de Corupá, terá seu volume de água diminuído, pois parte dele será desviado para a hidroelétrica.
O projeto já foi apresentado para as lideranças políticas da cidade e à comunidade, em setembro e os estudos dos impactos ambientais estavam sendo realizados, com conclusão prevista para outubro. Com o relatório desses estudos, será realizada uma audiência pública, em fevereiro ou março, para aprovação ou não do projeto. Caso aprovado, a construção da hidroelétrica no Rio Bruaca será iniciada em outubro de 2010, com duração prevista de oito meses.
A defesa da empresa que administrará a PCH Corupá é de que o município aumentará a receita em trezentos e quarenta e três mil reais e que Corupá deixará de ser ponta de linha do fornecimento de energia, evitando, assim, quedas de energia e apagões.
E esses apagões são tão constantes assim em Corupá? Como será feita a comercialização gerada na pequena hidroelétrica? Essa energia estará disponível para consumo da cidade? Como seria feita essa integração para fornecimento entre a Celesc e da PCH?
Essas são algumas das perguntas de pobres mortais leigos no assunto, que não foram respondidas ainda, pois o relatório de impactos ambientais não está disponível.
E o patrimônio ecológico e natural da cidade, do qual faz parte a Cachoeira da Bruaca, a primeira de dezenas delas que todos podemos ver quando estamos chegando à cidade – quem vem do sul – e que terá o volume de água diminuído? O impacto ambiental que essas mudanças causarão, valerá a pena?

Um comentário:

  1. Não!!Onde entra o progresso a natureza recua. NO final do ano é ritual fazer a rota das cachoeiras e Corupá- para lavar a alma e agradecer a Deus por mais um ano de paz, saúde e sobretudo serenidade diante das surpresas que a vida nos apronta. O Ser humano sem conexão com a natureza não é gente é máquina Humana sem coração. Não há verde pulsando nele. Abraços criativos.

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