Por Luiz Carlos Amorim – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Faço aniversário hoje. Nunca havia me ocorrido, mas há duas emoções distintas e contraditórias quando a gente comemora mais um ano de vida. Eu estou chegando aos sessenta e a não ser pelos esquecimentos aleatórios, pelas ites e oses, pelos cabelos brancos e quase ausentes, pelos vincos na cara, essa idade não combina muito com a minha cabeça. O cotidiano me mostra que as contas do tempo estão certas, mas eu gostaria que estivessem erradas, pois meu espírito ainda é jovem.
Então é mais ou menos assim: é muito bom completar mais um ano de vida, poder agradecer a Deus por mais este tempo junto daqueles a quem a gente quer bem. E receber o carinho e o abraço de toda essa gente querida.
Mas depois de uma certa idade, somar mais um ano aos já tantos anos acumulados significa ficarmos mais velhos. E ficar velho significa, também, limitações, dependências, assistência médica mais constante e mais cara. E isso preocupa.
Eu, apesar das minhas ites e oses, estou bem. Faço hidro – agora é a época do ano de retomar tudo, voltar à rotina -, musculação, tai-chi, dança e caminho bastante. Faço isso há anos, mas é claro que foi recomendação médica. A verdade é que me acostumei e gosto de fazer tudo isso. Estou uns dez quilos acima do peso, mas poderia ser mais, e nessa época do ano é normal o sobrepeso. Muita festa. Então agora é entrar na linha, pois se fico pesado demais, o joelho berra. Estou aposentado e só escrevo, agora, além de fazer revisão de textos, então dá tempo para fazer regradamente tudo que é preciso.
De maneira que aniversário a gente tem que comemorar, sem fazer contas. Viver é um privilégio.
Faço aniversário hoje. Nunca havia me ocorrido, mas há duas emoções distintas e contraditórias quando a gente comemora mais um ano de vida. Eu estou chegando aos sessenta e a não ser pelos esquecimentos aleatórios, pelas ites e oses, pelos cabelos brancos e quase ausentes, pelos vincos na cara, essa idade não combina muito com a minha cabeça. O cotidiano me mostra que as contas do tempo estão certas, mas eu gostaria que estivessem erradas, pois meu espírito ainda é jovem.
Então é mais ou menos assim: é muito bom completar mais um ano de vida, poder agradecer a Deus por mais este tempo junto daqueles a quem a gente quer bem. E receber o carinho e o abraço de toda essa gente querida.
Mas depois de uma certa idade, somar mais um ano aos já tantos anos acumulados significa ficarmos mais velhos. E ficar velho significa, também, limitações, dependências, assistência médica mais constante e mais cara. E isso preocupa.
Eu, apesar das minhas ites e oses, estou bem. Faço hidro – agora é a época do ano de retomar tudo, voltar à rotina -, musculação, tai-chi, dança e caminho bastante. Faço isso há anos, mas é claro que foi recomendação médica. A verdade é que me acostumei e gosto de fazer tudo isso. Estou uns dez quilos acima do peso, mas poderia ser mais, e nessa época do ano é normal o sobrepeso. Muita festa. Então agora é entrar na linha, pois se fico pesado demais, o joelho berra. Estou aposentado e só escrevo, agora, além de fazer revisão de textos, então dá tempo para fazer regradamente tudo que é preciso.
De maneira que aniversário a gente tem que comemorar, sem fazer contas. Viver é um privilégio.
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