Por Luiz Carlos Amorim (Escritor – Http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )
A Feira do Livro de Jaraguá está crescendo a cada edição, principalmente do que diz respeito à presença de grandes nomes da literatura. O número de visitantes também tem aumentado e para a próxima edição pretende-se trazer mais nomes consagrados e prevê-se o aumento de expositores, de lançamentos de livros e de público, também.
A quarta edição da feira não tem, ainda, local fixado, pois a Praça Ângelo Piazera, onde ela vinha sendo realizada, vai passar por reformas e os realizadores cogitaram a praça em frente do Museu Emilio Silva, conforme Renato Schroeder, gerente da feira, em declaração à imprensa. Mas em conversa com ele, no sábado, descartou aquele espaço, que poderia, na verdade, ser uma ótima idéia, pois fica num lugar com muito fluxo de pessoas, numa das principais avenidas e perto do terminal de transporte urbano.
E já que falamos de fluxo, o meu horário de lançamento na feira, juntamente com outros dois escritores da terra, Sônia Pillon e Gil Salomon, era 15 horas da tarde de sábado. Fomos muito bem recebidos lá, o gerente do evento nos encaminhou para mesas que já estavam preparadas para nós no meio do auditório da feira e colocamos em exposição as nossas obras. Começamos uma animada conversa, sobre literatura, é claro. Só que estávamos em um lugar onde os visitantes não passavam, pois o auditório ficava numa tenda contígua a que abrigava os estandes de editoras e livreiros e nós e nossos livros nem sequer eram vistos por quem estava passeando pela feira. Então estávamos só nós e, embora o papo estivesse muito bom, sentimos falta dos leitores.
Falamos com os organizadores e eles nos aproximaram um pouco mais, pelo menos, da porta que separava a tenda do auditório da feira propriamente dita, o que possibilitou que algum leitor pudesse nos ver e se aproximar.
Como vai haver mais estandes, na próxima feira, quem sabe poderá haver um espaço para os escritores no meio da feira.
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