Por Luiz Carlos Amorim (Escritor – http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )
Que está frio aqui no sul não é novidade. Mas está ficando cada vez mais frio. Ainda bem que há dias lindos de sol, como hoje, quando tudo está muito colorido e brilhante e a gente pode se defender do frio indo para a rua.
Ontem chuviscou, deu muita cerração à noite e quase não dava pra dirigir, porque não se conseguia enxergar um palmo diante do nariz.
Então hoje saí para fotografar as cerejeiras japonesas, fantásticas, e os pessegueiros, que têm pouca flor mas também são belos e são perfumados. E além das cerejeiras, das azaléias, dos pessegueiros, dos manacás-da-serra – encontrei mais um, enorme árvore florida, que não foi prejudicada pela geada porque tinha outras árvores a sua volta -, dos amores perfeitos, funcionárias e outras flores, enchi os olhos com larangeiras carregadas, douradas de frutos maduros, pés de tangerina, de limão, de lima também vergados de tanto fruto.
Aí lembro de outra crônica do inverno passado, quando andei pelo interior de Corupá, no pé da Serra do Mar, no norte de Santa Catarina, colhendo laranjas, tangerinas, xinxins, limas, etc. Naquela ocasião, também as árvores estavam pejadas de frutos e parecia que um Midas havia passado por lá, transformando tudo em ouro, como bem cogitou minha amiga Urda.
Aqui em Nova Petrópolis e em todas as pequenas cidades da serra gaúcha, também encaixa a metáfora. É tanta laranja, tanta tangerina, tanto limão que parece mágica a profusão de amarelo espalhado pelas matas e pelos pomares, pelas encostas, uma quantidade tão grande de frutos, que por mais que a gente colha, não diminui ouro das árvores.
É uma fartura imensa, uma natureza generosa que, apesar do inverno inclemente, oferece frutos e flores como se fosse primavera.
Que está frio aqui no sul não é novidade. Mas está ficando cada vez mais frio. Ainda bem que há dias lindos de sol, como hoje, quando tudo está muito colorido e brilhante e a gente pode se defender do frio indo para a rua.
Ontem chuviscou, deu muita cerração à noite e quase não dava pra dirigir, porque não se conseguia enxergar um palmo diante do nariz.
Então hoje saí para fotografar as cerejeiras japonesas, fantásticas, e os pessegueiros, que têm pouca flor mas também são belos e são perfumados. E além das cerejeiras, das azaléias, dos pessegueiros, dos manacás-da-serra – encontrei mais um, enorme árvore florida, que não foi prejudicada pela geada porque tinha outras árvores a sua volta -, dos amores perfeitos, funcionárias e outras flores, enchi os olhos com larangeiras carregadas, douradas de frutos maduros, pés de tangerina, de limão, de lima também vergados de tanto fruto.
Aí lembro de outra crônica do inverno passado, quando andei pelo interior de Corupá, no pé da Serra do Mar, no norte de Santa Catarina, colhendo laranjas, tangerinas, xinxins, limas, etc. Naquela ocasião, também as árvores estavam pejadas de frutos e parecia que um Midas havia passado por lá, transformando tudo em ouro, como bem cogitou minha amiga Urda.
Aqui em Nova Petrópolis e em todas as pequenas cidades da serra gaúcha, também encaixa a metáfora. É tanta laranja, tanta tangerina, tanto limão que parece mágica a profusão de amarelo espalhado pelas matas e pelos pomares, pelas encostas, uma quantidade tão grande de frutos, que por mais que a gente colha, não diminui ouro das árvores.
É uma fartura imensa, uma natureza generosa que, apesar do inverno inclemente, oferece frutos e flores como se fosse primavera.
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