Por Luiz Carlos Amorim (Escritor – Http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )
Minha amiga Urda pergunta, numa crônica do seu livro de Natal, se o leitor lembra das Lojas Hermes Macedo. Eu respondi a ela, numa de minhas crônicas, que sim, que eu lembrava, porque conhecera minha esposa através delas. Que isso dava uma crônica.
Pois aqui está ela. Hoje fazemos aniversário, completamos vinte e sete anos de casados.
Eu a conheci há quase trinta anos, logo que comecei a trabalhar no Banco do Brasil. Trabalhava em São Francisco do Sul, no setor rural, que financiava a agricultura da região, então atendia os agricultores e fazia seus cadastros para a obtenção de empréstimos. Muitos deles compravam máquinas agrícolas na Hermes Macedo e por isso o setor da loja que aprovava as vendas contatava conosco no Banco do Brasil, para confirmar o financiamento do cliente. O leitor já percebeu que quem pedia as informações do lado de lá, na loja, era a minha futura cara-metade e do lado de cá, no banco, era eu quem as fornecia.
Conversa de trabalho vai, conversa não de trabalho vem, acabamos nos encontrando uma vez, mais uma e estávamos namorando. Mais ou menos dois anos depois estávamos nos casando. O engraçado é que, na verdade, o primeiro encontro não era com Stela, era com uma colega dela da qual eu sinceramente não lembro o nome, com quem eu também tratava profissionalmente. Mas minha esposa foi junto naquele encontro e o segundo já foi só com ela.
Tivemos três filhas, perdemos a primeira, mas Fernanda tem 24 anos, é Fisioterapeuta e Daniela está se formando neste semestre em Educação Física e também é bailarina. Não imagino presente maior que eu pudesse ter ganho nestes vinte e tantos anos de vida em comum.
De presente para ela, preciso pensar, no mínimo em uma viagem de férias como a que fizemos recentemente para Portugal, Espanha e Marrocos. Mas por enquanto dou-lhe apenas essa crônica, com tudo o que ela representa.
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