Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
O céu de brigadeiro de hoje, o sol quente e brilhante de início de outono estão belíssimos hoje. Apesar de ter havido muitas tempestades com enchentes e tragédias tantas em vários estados nos últimos tempos – ontem mesmo houve chuva, vento e granizo em cidades do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina – o tempo dá uma trégua e o mundo fica bonito outra vez. A passarinhada vem cantar a minha porta, entra na minha cozinha e vem me dizer que a natureza ainda acredita em nós, seres humanos, que talvez ainda possamos nos redimir.
E a imagem do céu azul invade os meus olhos e minha alma capta esse quadro de beleza ímpar para que, mesmo que mais para frente haja nuvens e vento, eu possa ter a paz e a serenidade gravados em meu coração. Para poder enfrentar a diversidade que eu mesmo provoquei.
Hoje o dia foi lindo, mas não posso me enganar e achar que daqui para a frente tudo será claro e azul, que os erros que cometemos até aqui não comprometerão nosso futuro. Preciso aproveitar os bons dias para refletir minhas ações e procurar mudar meu comportamento, no sentido de não agredir o meio ambiente, de não poluir a natureza.
Porque o tempo está furioso com o descaso de nós, filhos da Terra, que renegamos a Mãe Natureza e estamos destruindo o planeta. As amostras da indignação de uma força maior que rege os destinos de tudo já são bem visíveis. Saberemos entender a tempo de reverter o processo?
Queria poder apenas cantar a beleza do dia, sem me lembrar que em outros lugares o dia foi bem diferente, com pessoas desabrigadas, casas destruídas, pessoas mortas. Mas por mais que eu não tenha sido atingido por vento, chuvas torrenciais que provocam enchentes e deslizamentos, raios e trovoadas, a dor daqueles que passaram e estão passando por tudo isso dói em mim também.
Quisera poder dar àquelas pessoas atingidas pelo mau tempo um pedacinho do meu céu azul, para amenizar a dor de suas perdas, para dar-lhes esperança no amanhã. Então divido o céu de brigadeiro e a responsabilidade de cuidar melhor do lugar onde vivemos, para que a natureza volte a se tranqüilizar e não precise mais se indignar conosco.
Olá amigo! Resolvi passear por aqui e, lendo seu post, lembrei-me de minha casa em Juquitiba onde os beija-flores sempre entravam para me desejar um bom dia! Aquele aroma de café coado na hora e a dança dos beija-flores deixaram saudades. Estou seguindo seu blog, se me permitir!
ResponderExcluirForte abraço!
Míriam, que bom ter você aqui. Que honra saber que você nos está seguindo.
ResponderExcluirPeça na pesquisa, lá em cima da página, a crônica "Cocô de passarinho". Acho que você vai gostar.
Grande abraço do Amorim