Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Ontem falei do friozinho que vem chegando de mansinho, devagar. Mas o calor continuou hoje, e parece que o verão não se deu por vencido e reinou com força total. Apesar da previsão de tempo ruim, tivemos sol como em quase todos os últimos dias – só fica nublado ou chuvoso, nos últimos tempos, nos finais de semana, para desespero de muitos – e meus pés de araçá carregados ficam amarelinhos. Tenho comido muito araçá madurinho, madurinho, muito doces por causa do sol. E, além do sabor inconfundível e intransferível dos araçás, fico feliz de poder colher frutas tantas de minhas árvores anãs – acho que não chegam a um metro de altura – plantadas em meu pequeno jardim, único lugar com terra à vista em minha casa.
É claro que, apesar de pequeno, tem muito mais coisa plantada nele, destaque para meu pé de manacá-da-serra, o jacatirão de inverno, carregadinho de botões, anúncio de que o inverno está próximo.
E, voltando a falar de inverno, esqueci de falar, na crônica de ontem, da tainha. Aqui neste litoral da Santa e bela Catarina, inverno é sinônimo de tainha. A safra pode ser fraca, mas a tainha não pode faltar. Tainha é o inverno aqui na grande Florianópolis.
Então estamos conversados: vai começar a florescer o manacá-da-serra, o jacatirão do frio, e está chegando a tainha, para comemorarmos o inverno. Tainha recheada com ova e camarão, tainha frita, caldo de tainha, cambira (tainha escalada e seca), hum... Não é, Fátima de Laguna e Antonio?
Olhó lhó lhó!Táji tolo? Tainha frita? No caldo?
ResponderExcluirTem doidjo que come né? Cruz credo!
Isso a gente por aqui come é quieto! Aahahahahahahah mas podes crer,darei um alô.
Abraço grande! Fatima/Laguna