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terça-feira, 10 de agosto de 2010

O LIVRO ELETRÔNICO NO BRASIL

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

Voltando ao assunto dos livros eletrônicos, tão em evidência nas últimas semanas, há novidades no mercado editorial brasileiro. Foi instituída, recentemente, a Distribuidora de Livros Digitais, formada pelas editoras Record, Objetiva, Rocco, Sextante e Planeta.
E mais: temos uma Amazon tupiniquim. Explico: a livraria Cultura, paulistana, é a primeira grande loja virtual de e-books. Ela está vendendo, através de seu site, mais de 1.200 títulos eletrônicos, ainda que apenas 700 deles em português. A livraria assinou contrato com a DLD – Distribuidora de Livros Digitais, mais as editoras Moderna e Salamandra, para ampliar seu acervo. E vende também o e-reader brasileiro Positivo Alfa, com tela touchscreen de 6 polegadas, 2 GB de memória e com Dicionário Aurélio já instalado.
Então aquilo que cogitávamos outro dia, de que as editoras brasileiras estavam se preparando para aderir ao livro eletrônico tinha a ver, pois elas já estão organizadas e começando a agilizar as edições no novo formato, além da impressa. E estão começando bem organizadas, pois as grandes editoras da terra estão na DLD, além de outras que estão se juntando à Livraria Cultura, que providenciou até o leitor eletrônico, para ter o pacote completo.
As editoras estão começando uma transformação necessária, pois os livros eletrônicos abrem a possibilidade de agregar muitas novidades além do texto e da ilustração, como vídeos, áudio, etc. Mais ou menos como está o jornal, hoje em dia: o impresso traz a notícia com foto ou ilustração, mas no site do jornal há vídeos, áudios com entrevistas, documentários, para complementar. De sorte que o livro impresso, que continuará existindo por muito, muito tempo ainda, trará o principal, que é o texto. A versão eletrônica poderá trazer elementos além disso, pois pode comportar outros tipos de informação visual e auditiva.
De maneira que agora, o Brasil também tem a sua loja de e-books, a exemplo das grandes lojas como Kindle Store, Ibooks, Sony Reader Store e Banes & Nobles.

2 comentários:

  1. Oi Luiz, gostei muito dos seus textos sobre a questão da substituição do livro impresso pelo eletrônico. Concordo com você em acreditar que os dois suportes conviverão juntos por muito tempo ainda. A história dos registros do conhecimento nos mostra que a substituição de um suporte por outro foi feita de forma lenta, num longo período de tempo. É o caso do pergaminho, que substituiu o papiro. Considero essas discussões primordiais, posto que interferem diretamente no ato de ler.

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  2. Olá Luis Carlos Amorim.
    Meu nome é Jorge, sou estudante de Biblioteconomia, em Fortaleza, Ceará.
    Gostei muito dos seus textos que tratam do livro impresso X livro eletrônico. Minha monografia é exatamente sobre isso. Um estudo histórico e comparativo dos dois formatos.
    Achei super relevantes seus textos. Se puder me avisar quando publicar novos textos sobre o assunto ou quizer trocar ideias, eu agradeceria muito.
    Obrigado.
    Jorge

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