Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Os leitores do blog lembram que no dia 25 de setembro, falei de leitores eletrônicos e tablets, estabelecendo a diferença que havia entre eles? O Kindle, até então, era essencialmente e especificamente leitor eletrônico – e-reader – e os outros, que apareceram depois dele, fazendo enorme sucesso, como o I-pad e seus diversos similares, eram os tablets, aparelhos multimídia que fazem de tudo e que são, na verdade, computadores mais portáteis do que os notebooks.
Nos tablets, o usuário pode tirar fotos, fazer filmes, baixar e ver filmes ou vê-los on-line, navegar na internet, usar o correio eletrônico, ouvir música, até digitar textos e fazer planilhas, jogar games, assinar jornais e revistas e até ler livros. No Kindle, o usuário só podia ler livros e ler revistas e jornais, pois ele era apropriado para isso, já que tinha tela fosca, sem brilho, o que não prejudicava os olhos humanos.
Pois bem, a Amazon, dona do Kindle, acaba de lançar uma nova versão do seu aparelho, o Kindle Fire, que não é mais apenas leitor de livros, revistas e jornais. Agora ele tem as mesmas demais funções do I-pad e seus concorrentes, passando a ser, também, um tablet. De maneira que, agora, existem apenas tablets. Até a semana passada, tínhamos que ter em mente que existiam e-readers – leitores eletrônicos para e-books e jornais e revistas eletrônicos e tablets.
Hoje, já não existe mais a diferença. O Kindle, que era especificamente leitor eletrônico, agora é concorrente dos diversos tablets que fazem sucesso no mundo inteiro.
O irônico é que, como disse na outra crônica, há tanto o que se fazer com um tablet, que muitos usuários dele nem se lembram que ele é, também, leitor de livros em versão digital.
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