Por Luiz Carlos Amorim – Escritor - http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Numa outra crônica, de dias anteriores, comentava eu a frustração de saber que os atletas que participam de campeonatos mundiais, Jogos Panamericanos e Olimpíadas se preparam o ano inteiro, dia após dia, o dia inteiro e, na hora de apresentar o resultado do seu trabalho, acontece uma queda. Por nervosismo, ansiedade, medo de errar, ou por algum outro motivo, um deslize faz perder pontos e o sonho do pódio se vai. Dói na gente ver isso, sabendo da dedicação integral de cada um deles.
Então começou os Jogos Panamericanos do México, a Olimpíada das Américas. E nessas duas semanas, apesar de um dia como ontem, em que quase tudo deu errado para o Brasil – houve quedas das nossas atletas da ginástica artística, bolas não entravam nem por decreto no vôlei, também no entravam no gol, e por aí afora, fazendo com que perdêssemos várias medalhas de ouro - que a serenidade e a segurança trazem a vitória, que aqueles que também ralaram para se preparar e tiveram a sorte de não errar, nos fazem vibrar, nos trazem alegria como se fôssemos nós que estivéssemos lá, competindo e vencendo.
As dezenas de medalhas de ouro que nossos atletas já ganharam até hoje enchem o coração da gente de felicidade. Ver que todo o esforço da preparação para o Pan resultou em vitória é emocionante, é glorioso. Para um país que apoia muito pouco o esporte, como o Brasil, o resultado tem sido muito bom.
E não é gratificante ver apenas o sucesso dos nossos atletas. Cada um que ganha uma medalha, seja ela de ouro, de prata ou de bronze, é a coroação da força de vontade, da determinação, do amor pelo que se faz, não importa a nacionalidade.
A superação dessa gente que se sacrifica para nos dar um bom espetáculo e para ganhar a sua medalha de mérito é um exemplo para todos nós.
Parabéns pela postagem deste artigo.
ResponderExcluirClaudio Tubbs