Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Numa crônica anterior sobre o Natal, mencionei que Natal é mais Natal quando se tem crianças em casa, porque criança simboliza o Menino que está nascendo, sempre, em nossos corações, para manter a fé, a esperança, a renovação da vida. E até disse que é preciso ter crianças e/ou animais de estimação, pois não raro, um cão ou um gato são como filhos da gente, fazem parte da família. Não estou substituindo uma criança por um animal de estimação, mas eles realmente são o bebê em muitas casas, ou porque as crianças cresceram, ou porque as próprias crianças que existem na casa amam o bichinho.
Pensando nisso, não dá para entender como alguns “seres humanos” pode ser tão cruéis a ponto de torturar um cãozinho até a morte, como fez uma moça recentemente, na frente de uma criança, filha dela.
Como usar de tamanha crueldade com um ser vivo que nos dá carinho, que nos dá amor incondicional? E não é um caso isolado. De vez em quando se tem notícia de um cão que foi queimado vivo, ou que foi arrastado por uma moto ou um carro, ou que jogaram água fervente em cima, ou que enterraram vivo, e assim por diante. Os requintes de crueldade são inacreditáveis.
Já escrevi em outras ocasiões, mas a verdade é que muitas pessoas compram um cão, sem querer saber que tamanho ele vai ter quando for adulto, que temperamento ele terá quando crescer, se ele se adaptará à vida preso o dia inteiro em um apartamento, por exemplo. Então quando o bicho cresce um pouco abandonam, se fica doente abandonam, se vão viajar abandonam, etc., etc. Como se o animal fosse uma coisa que pode ser jogado fora.
Acho que deveríamos aproveitar a época para refletir sobre isso. Deveríamos aprender com os cães a sermos mais humanos, mais leais, mais honestos, mais sinceros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário